Isabel Allende desiste de concorrer à presidência do Chile
Santiago, 29 Out 2016 (AFP) - Isabel Allende, filha do ex-presidente chileno Salvador Allende, derrubado pelo golpe militar de Augusto Pinochet, informou nesta sexta-feira que desistiu de se candidatar às eleições presidenciais do ano que vem.
"Após uma profunda reflexão decidi não persistir" na intenção de concorrer à candidatura presidencial pelo Partido Socialista, como tinha anunciado em setembro, disse.
"Minha decisão não está associada à adesão a nenhuma candidatura", afirmou em um comunicado divulgado pela agência Mediabanco, no qual diz que sua "função será garantir a unidade do Partido Socialista".
O Partido Socialista, cofundado por Salvador Allende em 1933, forma parte da Nova Maioria, a coalizão de centro-esquerda da presidente Michelle Bachelet, também socialista, e que no domingo passado foi a grande perdedora nas eleições municipais, nas que a direita registrou um forte avanço.
Desde então, a Nova Maioria vive momentos de agitação pela decisão da Democracia Cristã, um dos principais sócios, de culpar a presidente pelo desastre eleitoral e exigir que faça mudanças.
Allende anunciou há pouco mais de um mês a sua decisão de se apresentar às eleições primárias da coalizão para as eleições presidenciais de novembro de 2017.
Por enquanto, o único que manifestou abertamente sua intenção de aspirar de novo à presidência do Chile foi Ricardo Lagos, que ocupou o Palácio de la Moneda de 2000 a 2006.
O ex-presidente de direita Sebastián Piñera (2010-2014), que decidirá em março se vai se candidatar de novo ao cargo, aparece nas pesquisas como um dos melhores avaliados.
O avanço da direita, que ganhou algumas prefeituras emblemáticas como a de Santiago, abriria caminho para uma eventual vitória de Piñera, segundo os analistas.
"Após uma profunda reflexão decidi não persistir" na intenção de concorrer à candidatura presidencial pelo Partido Socialista, como tinha anunciado em setembro, disse.
"Minha decisão não está associada à adesão a nenhuma candidatura", afirmou em um comunicado divulgado pela agência Mediabanco, no qual diz que sua "função será garantir a unidade do Partido Socialista".
O Partido Socialista, cofundado por Salvador Allende em 1933, forma parte da Nova Maioria, a coalizão de centro-esquerda da presidente Michelle Bachelet, também socialista, e que no domingo passado foi a grande perdedora nas eleições municipais, nas que a direita registrou um forte avanço.
Desde então, a Nova Maioria vive momentos de agitação pela decisão da Democracia Cristã, um dos principais sócios, de culpar a presidente pelo desastre eleitoral e exigir que faça mudanças.
Allende anunciou há pouco mais de um mês a sua decisão de se apresentar às eleições primárias da coalizão para as eleições presidenciais de novembro de 2017.
Por enquanto, o único que manifestou abertamente sua intenção de aspirar de novo à presidência do Chile foi Ricardo Lagos, que ocupou o Palácio de la Moneda de 2000 a 2006.
O ex-presidente de direita Sebastián Piñera (2010-2014), que decidirá em março se vai se candidatar de novo ao cargo, aparece nas pesquisas como um dos melhores avaliados.
O avanço da direita, que ganhou algumas prefeituras emblemáticas como a de Santiago, abriria caminho para uma eventual vitória de Piñera, segundo os analistas.
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