Presidente do parlamento europeu deixa o cargo para voltar à política alemã
Berlim, 24 Nov 2016 (AFP) - O presidente social-democrata do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, anunciou que abandonará suas funções para voltar à política alemã, onde deverá enfrentar a chanceler Angela Merkel nas legislativas de 2017.
A informação sobre Schulz, de 60 anos, deixará o cargo já havia sido adiantada pelo jornal de centro-esquerda Süddeutsche Zeitung.
Desta maneira, Schulz, cujo mandato atual dura até o início de 2017, afirmou que não se apresentará para um terceiro mandato frente ao Parlamento Europeu para ser candidato como líder da lista de seu Partido Social-democrata alemão (SPD) na região de Renânia de Norte-Westfalia nas legislativas de 2017.
De acordo com a imprensa alemã, ele poderia se tornar o candidato do SPD no lugar do líder deste partido, a pouco popular Sigmar Gabriel, vice-chanceler e ministro da Economia, para desafiar Merkel na chancelaria.
No domingo, a chanceler alemã, membro do partido conservador cristão CDU, havia anunciado seus planos de concorrer para um quarto mandato no próximo ano com o objetivo de defender os valores democráticos contra a ascensão do populismo na Alemanha e em todo o mundo.
"Não foi uma decisão fácil de tomar", declarou Schulz, com os olhos vermelhos. "Eu me esforcei para tornar mais forte e mais visível a política europeia, mas também para tornar mais influente o Parlamento".
Presidente desde 2012, ele havia deixado antever a possibilidade - sem nunca afirmar diretamente - de brigar por um novo mandato à frente da instituição, recebendo incluindo o apoio do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que disse nesta quinta-feira "lamentar" a sua partida.
Em vantagem de Schulz, a visibilidade que deu à sua função na cena europeia e internacional.
Mas o seu estilo por vezes brutal, também irritou muitos eurodeputados que se opuseram a uma nova candidatura, incluindo os da direita, que pede uma alternância na presidência, em virtude de aconrdo entre a esquerda e a direita.
Schulz, reeleito por 30 meses em 2014 após um primeiro mandato de 30 meses, já havia beneficiado de uma exceção, tornando-se o único a presidir o Parlamento durante um período tão longo desde a eleição dos eurodeputados por sufrágio universal em 1979.
Ele então prometeu aos deputados conservadores, que lhe haviam dado seus votos, de ceder o cargo em janeiro de 2017, data da próxima eleição para a presidência.
Sua saída abre a presidência do Parlamento ao EPP, que reúne os partidos de direita na Câmara Europeia.
Quatro candidatos se apresentaram até este momento: o francês Alain Lamassoure, a irlandesa Mairead McGuinness, o italiano Antonio Tajani e o esloveno Alojz Peterle.
A informação sobre Schulz, de 60 anos, deixará o cargo já havia sido adiantada pelo jornal de centro-esquerda Süddeutsche Zeitung.
Desta maneira, Schulz, cujo mandato atual dura até o início de 2017, afirmou que não se apresentará para um terceiro mandato frente ao Parlamento Europeu para ser candidato como líder da lista de seu Partido Social-democrata alemão (SPD) na região de Renânia de Norte-Westfalia nas legislativas de 2017.
De acordo com a imprensa alemã, ele poderia se tornar o candidato do SPD no lugar do líder deste partido, a pouco popular Sigmar Gabriel, vice-chanceler e ministro da Economia, para desafiar Merkel na chancelaria.
No domingo, a chanceler alemã, membro do partido conservador cristão CDU, havia anunciado seus planos de concorrer para um quarto mandato no próximo ano com o objetivo de defender os valores democráticos contra a ascensão do populismo na Alemanha e em todo o mundo.
"Não foi uma decisão fácil de tomar", declarou Schulz, com os olhos vermelhos. "Eu me esforcei para tornar mais forte e mais visível a política europeia, mas também para tornar mais influente o Parlamento".
Presidente desde 2012, ele havia deixado antever a possibilidade - sem nunca afirmar diretamente - de brigar por um novo mandato à frente da instituição, recebendo incluindo o apoio do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que disse nesta quinta-feira "lamentar" a sua partida.
Em vantagem de Schulz, a visibilidade que deu à sua função na cena europeia e internacional.
Mas o seu estilo por vezes brutal, também irritou muitos eurodeputados que se opuseram a uma nova candidatura, incluindo os da direita, que pede uma alternância na presidência, em virtude de aconrdo entre a esquerda e a direita.
Schulz, reeleito por 30 meses em 2014 após um primeiro mandato de 30 meses, já havia beneficiado de uma exceção, tornando-se o único a presidir o Parlamento durante um período tão longo desde a eleição dos eurodeputados por sufrágio universal em 1979.
Ele então prometeu aos deputados conservadores, que lhe haviam dado seus votos, de ceder o cargo em janeiro de 2017, data da próxima eleição para a presidência.
Sua saída abre a presidência do Parlamento ao EPP, que reúne os partidos de direita na Câmara Europeia.
Quatro candidatos se apresentaram até este momento: o francês Alain Lamassoure, a irlandesa Mairead McGuinness, o italiano Antonio Tajani e o esloveno Alojz Peterle.
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