Uribe propõe consulta popular sobre pontos polêmicos do acordo com as Farc
Bogotá, 24 Nov 2016 (AFP) - O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, ferrenho opositor ao acordo de paz assinado nesta quinta-feira (24) com as Farc, proporá convocar uma consulta popular para que os cidadãos se pronunciem sobre pontos polêmicos do pacto, que visa a superar um conflito armado de mais de meio século.
"Por responsabilidade política com muitos colombianos, buscaremos um mecanismo de participação cidadã para honrar a defesa dos pontos que o governo não quis aceitar" e que a oposição continua rejeitando, disse Uribe, durante intervenção no plenário do Senado, onde teve início o processo de referendo do acordo, nesta quinta.
Uribe, senador e líder do direitista Centro Democrático, critica que o pacto definitivo de paz - renegociado pela guerrilha e pelo governo após o repúdio do original nas urnas - não se referende novamente de forma popular, mas no Parlamento.
Uribe foi defensor do "Não" no referendo de 2 de outubro, que rechaçou a primeira versão do acordo de paz.
"O Congresso é a expressão do povo, é a expressão representativa, mas aqui se falou de um instrumento de democracia participativa", alegou ele, no Senado.
Mais cedo, no noticiário Noticias RCN, o ex-chefe de Estado assegurou que proporá aos outros representantes políticos que impulsionaram o "Não" nas urnas "que se estude (a possibilidade de convocar) um referendo por assinaturas para quatro, cinco, seis pontos, no qual os colombianos ponham limites que preservem o Estado de direito".
O ex-presidente e seu partido se manifestaram insatisfeitos com o acordo final alcançado com as Farc, principalmente porque rejeitam que os rebeldes responsáveis por crimes atrozes não vão para a prisão e, além disso, que tenham elegibilidade política.
Uribe afirmou que seu partido participará dos debates no Congresso para referendar e, posteriormente, implementar o acordo com a insurgência.
"O que se pode melhorar com a vontade de vocês, acompanharemos", acrescentou.
A Colômbia vive um conflito armado interno de mais de meio século, no qual guerrilhas, paramilitares e agentes do Estado se enfrentam, e que já deixou 260.000 mortos, mais de 60.000 desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados.
"Por responsabilidade política com muitos colombianos, buscaremos um mecanismo de participação cidadã para honrar a defesa dos pontos que o governo não quis aceitar" e que a oposição continua rejeitando, disse Uribe, durante intervenção no plenário do Senado, onde teve início o processo de referendo do acordo, nesta quinta.
Uribe, senador e líder do direitista Centro Democrático, critica que o pacto definitivo de paz - renegociado pela guerrilha e pelo governo após o repúdio do original nas urnas - não se referende novamente de forma popular, mas no Parlamento.
Uribe foi defensor do "Não" no referendo de 2 de outubro, que rechaçou a primeira versão do acordo de paz.
"O Congresso é a expressão do povo, é a expressão representativa, mas aqui se falou de um instrumento de democracia participativa", alegou ele, no Senado.
Mais cedo, no noticiário Noticias RCN, o ex-chefe de Estado assegurou que proporá aos outros representantes políticos que impulsionaram o "Não" nas urnas "que se estude (a possibilidade de convocar) um referendo por assinaturas para quatro, cinco, seis pontos, no qual os colombianos ponham limites que preservem o Estado de direito".
O ex-presidente e seu partido se manifestaram insatisfeitos com o acordo final alcançado com as Farc, principalmente porque rejeitam que os rebeldes responsáveis por crimes atrozes não vão para a prisão e, além disso, que tenham elegibilidade política.
Uribe afirmou que seu partido participará dos debates no Congresso para referendar e, posteriormente, implementar o acordo com a insurgência.
"O que se pode melhorar com a vontade de vocês, acompanharemos", acrescentou.
A Colômbia vive um conflito armado interno de mais de meio século, no qual guerrilhas, paramilitares e agentes do Estado se enfrentam, e que já deixou 260.000 mortos, mais de 60.000 desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados.
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