TOPSHOTS Direita francesa escolhe François Fillon como candidato à presidência
Paris, 28 Nov 2016 (AFP) - O conservador François Fillon, de 62 anos, ex-primeiro-ministro de Nicolas Sarkozy, venceu com clara vantagem o segundo turno das primárias da direita francesa (Les Républicains) para a eleição à presidência em 2017 - de acordo com os primeiros resultados parciais divulgados na noite desde domingo (27).
Depois de uma surpreendente vitória no primeiro turno, Fillon, aparece com 66% dos votos, contra os 33% de seu oponente, o ex-premiê Alain Juppé, de 71, como revela a apuração de 10.000 das 10.228 seções eleitorais.
O ex-premiê de Sarkozy agradeceu aos eleitores, "que viram em sua abordagem os valores franceses, aos quais eles estão ligados: (...) a esquerda, é o fracasso, a extrema-direita, é a falência".
"A França não suportou seu declínio. Quer a verdade e quer atos", declarou Fillon a uma multidão de simpatizantes que gritava seu nome.
Juppé já parabenizou o rival pela vitória e anunciou seu apoio à sua candidatura.
"Felicito François Filon por sua ampla vitória. A primária transcorreu em boas condições e, como já havia me comprometido a fazer, dou, a partir desta noite, meu apoio a François (Fillon), meu apoio para a próxima eleição presidencial", declarou, desejando-lhe sucesso em maio.
Há uma semana, 4,3 milhões foram às urnas para o primeiro turno das primárias do partido. Fillon obteve 44,1% dos votos contra 28,5% de Juppé. O ex-presidente Nicolar Sarkozy ficou em um distante terceiro lugar.
Hoje, entre 4,2 e 4,6 milhões de pessoas foram às urnas, de acordo com estimativas da imprensa francesa, para eleger o candidato que - acredita-se - poderá enfrentar Marine Le Pen, da ultraconservadora Frente Nacional, em um eventual segundo turno das eleições em maio do ano que vem.
Frente a uma esquerda governante impopular e dividida, o ganhador dessas primárias tem grandes possibilidades de se tornar o presidente da França, segundo pesquisas.
Plano de choque
Católico conservador, Fillon promete um plano de choque liberal "radical", com a eliminação de meio milhão de empregos públicos e um corte de 110 bilhões de euros em gastos públicos para salvar um país em "declínio".
"A França precisa mudar de modelo econômico e social", defende Fillon, grande admirador da "Dama de Ferro", Margaret Thatcher.
Este homem de caráter austero também ganhou apoio com sua linha dura contra o terrorismo "jihadista", o Islã e a migração, assim como por sua defesa dos valores familiares tradicionais.
"A religião muçulmana deve aceitar o que todas as outras aceitaram no passado. O radicalismo e a provocação não têm lugar" na França, declarou na sexta-feira (25) durante seu último comício em Paris.
Fillon venceu o primeiro turno das primárias, no último domingo, com 44% dos votos, 16 pontos à frente de Juppé. Desde então, recebeu o apoio dos principais líderes da direita, inclusive o do ex-presidente Nicolas Sarkozy.
Corrida ao Eliseu
O ganhador dessa disputa interna enfrentará nas eleições presidenciais um candidato socialista que ainda não foi definido e Marine Le Pen.
O presidente socialista François Hollande, o mais impopular dos últimos 60 anos, com apenas 16% de aprovação, deve anunciar até 15 de dezembro se concorrerá a um novo mandato.
Segundo uma pesquisa divulgada última na sexta-feira (25), o primeiro-ministro de Hollande, Manuel Valls, tem mais popularidade do que o atual presidente.
Em uma entrevista publicada neste domingo, Valls anunciou que não exclui se candidatar às primárias do Partido Socialista. A disputa acontece em janeiro.
As enquetes mostram que Le Pen lideraria o primeiro turno da eleição presidencial de 23 de abril com cerca de 30% dos votos, mas seria derrotada no segundo turno, em 7 de maio, pelo candidato da direita.
Para o cientista político Jean-Yves Camus, na corrida presidencial, Fillon terá "de adaptar ligeiramente seu programa para atrair mais eleitores (...), sobretudo, nos temas socioeconômicos".
Depois de uma surpreendente vitória no primeiro turno, Fillon, aparece com 66% dos votos, contra os 33% de seu oponente, o ex-premiê Alain Juppé, de 71, como revela a apuração de 10.000 das 10.228 seções eleitorais.
O ex-premiê de Sarkozy agradeceu aos eleitores, "que viram em sua abordagem os valores franceses, aos quais eles estão ligados: (...) a esquerda, é o fracasso, a extrema-direita, é a falência".
"A França não suportou seu declínio. Quer a verdade e quer atos", declarou Fillon a uma multidão de simpatizantes que gritava seu nome.
Juppé já parabenizou o rival pela vitória e anunciou seu apoio à sua candidatura.
"Felicito François Filon por sua ampla vitória. A primária transcorreu em boas condições e, como já havia me comprometido a fazer, dou, a partir desta noite, meu apoio a François (Fillon), meu apoio para a próxima eleição presidencial", declarou, desejando-lhe sucesso em maio.
Há uma semana, 4,3 milhões foram às urnas para o primeiro turno das primárias do partido. Fillon obteve 44,1% dos votos contra 28,5% de Juppé. O ex-presidente Nicolar Sarkozy ficou em um distante terceiro lugar.
Hoje, entre 4,2 e 4,6 milhões de pessoas foram às urnas, de acordo com estimativas da imprensa francesa, para eleger o candidato que - acredita-se - poderá enfrentar Marine Le Pen, da ultraconservadora Frente Nacional, em um eventual segundo turno das eleições em maio do ano que vem.
Frente a uma esquerda governante impopular e dividida, o ganhador dessas primárias tem grandes possibilidades de se tornar o presidente da França, segundo pesquisas.
Plano de choque
Católico conservador, Fillon promete um plano de choque liberal "radical", com a eliminação de meio milhão de empregos públicos e um corte de 110 bilhões de euros em gastos públicos para salvar um país em "declínio".
"A França precisa mudar de modelo econômico e social", defende Fillon, grande admirador da "Dama de Ferro", Margaret Thatcher.
Este homem de caráter austero também ganhou apoio com sua linha dura contra o terrorismo "jihadista", o Islã e a migração, assim como por sua defesa dos valores familiares tradicionais.
"A religião muçulmana deve aceitar o que todas as outras aceitaram no passado. O radicalismo e a provocação não têm lugar" na França, declarou na sexta-feira (25) durante seu último comício em Paris.
Fillon venceu o primeiro turno das primárias, no último domingo, com 44% dos votos, 16 pontos à frente de Juppé. Desde então, recebeu o apoio dos principais líderes da direita, inclusive o do ex-presidente Nicolas Sarkozy.
Corrida ao Eliseu
O ganhador dessa disputa interna enfrentará nas eleições presidenciais um candidato socialista que ainda não foi definido e Marine Le Pen.
O presidente socialista François Hollande, o mais impopular dos últimos 60 anos, com apenas 16% de aprovação, deve anunciar até 15 de dezembro se concorrerá a um novo mandato.
Segundo uma pesquisa divulgada última na sexta-feira (25), o primeiro-ministro de Hollande, Manuel Valls, tem mais popularidade do que o atual presidente.
Em uma entrevista publicada neste domingo, Valls anunciou que não exclui se candidatar às primárias do Partido Socialista. A disputa acontece em janeiro.
As enquetes mostram que Le Pen lideraria o primeiro turno da eleição presidencial de 23 de abril com cerca de 30% dos votos, mas seria derrotada no segundo turno, em 7 de maio, pelo candidato da direita.
Para o cientista político Jean-Yves Camus, na corrida presidencial, Fillon terá "de adaptar ligeiramente seu programa para atrair mais eleitores (...), sobretudo, nos temas socioeconômicos".
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