Suspeito-chave de atentados de Paris se mantém em silêncio diante de juiz
Paris, 29 Nov 2016 (AFP) - Salah Abdeslam, único sobrevivente dos autores dos atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris, negou-se novamente a responder às perguntas de um juiz antiterrorista durante uma audiência nesta terça-feira, informou uma fonte judicial.
Abdeslam, de 27 anos, tem se mantido em silêncio desde que foi transferido da Bélgica para a França no final de abril, após ter sido preso em Bruxelas durante um cerco onde foi ferido na perna pela polícia.
Os advogados de Salah Abdeslam desistiram de defender seu cliente, convencidos de que ele, preso em regime de isolamento, não colaborará com a justiça.
Desde então, o único membro com vida dos comandos extremistas de 13 de novembro de 2015 enfrenta sozinho a justiça, já que não é exigida a presença de um advogado durante a instrução, embora deverá ter um, escolhido por ele ou de ofício, no futuro julgamento pelos atentados que fizeram 130 mortos.
Acusado de assassinatos terroristas e suspeito-chave dos atentados, está detido em regime de isolamento desde 27 de abril passado, em uma prisão ao sul de Paris, e submetido a uma vigilância com câmeras de vídeo 24 horas por dia.
Durante sua primeira audiência na França, o suspeito disse que queria "se explicar mais adiante". Mas, nas três vezes em que foi convocado, sempre optou pelo direito de permanecer calado.
O papel exato de Abdeslam na noite de 13 de novembro não está completamente esclarecido. Próximo ao suposto organizador dos ataques, o extremista belga Abdelhamid Abaaoud, teve, segundo a polícia, "um papel central na constituição dos comandos" e "participação na chegada à Europa de um certo número de terroristas".
Após dirigir o carro dos três suicidas que detonaram seus explosivos em Saint-Denis, onde era disputada uma partida de futebol entre França e Alemanha no Stade de France, aparentemente perambulou por Paris durante toda a noite.
No dia seguinte, viajou com dois amigos que se dirigiram da Bélgica para buscá-lo.
Abdeslam, de 27 anos, tem se mantido em silêncio desde que foi transferido da Bélgica para a França no final de abril, após ter sido preso em Bruxelas durante um cerco onde foi ferido na perna pela polícia.
Os advogados de Salah Abdeslam desistiram de defender seu cliente, convencidos de que ele, preso em regime de isolamento, não colaborará com a justiça.
Desde então, o único membro com vida dos comandos extremistas de 13 de novembro de 2015 enfrenta sozinho a justiça, já que não é exigida a presença de um advogado durante a instrução, embora deverá ter um, escolhido por ele ou de ofício, no futuro julgamento pelos atentados que fizeram 130 mortos.
Acusado de assassinatos terroristas e suspeito-chave dos atentados, está detido em regime de isolamento desde 27 de abril passado, em uma prisão ao sul de Paris, e submetido a uma vigilância com câmeras de vídeo 24 horas por dia.
Durante sua primeira audiência na França, o suspeito disse que queria "se explicar mais adiante". Mas, nas três vezes em que foi convocado, sempre optou pelo direito de permanecer calado.
O papel exato de Abdeslam na noite de 13 de novembro não está completamente esclarecido. Próximo ao suposto organizador dos ataques, o extremista belga Abdelhamid Abaaoud, teve, segundo a polícia, "um papel central na constituição dos comandos" e "participação na chegada à Europa de um certo número de terroristas".
Após dirigir o carro dos três suicidas que detonaram seus explosivos em Saint-Denis, onde era disputada uma partida de futebol entre França e Alemanha no Stade de France, aparentemente perambulou por Paris durante toda a noite.
No dia seguinte, viajou com dois amigos que se dirigiram da Bélgica para buscá-lo.
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