Desemprego volta a subir e já atinge mais de 12 milhões de brasileiros
Rio de Janeiro, 29 dez 2016 (AFP) - O número de desempregados no Brasil superou a marca de 12 milhões pessoas, e o índice de desocupação chegou a 11,9% no período setembro-novembro, o maior desde 2012.
A taxa de desocupação aumentou um décimo em relação ao "trimestre móvel" agosto-outubro, quando era de 11,8%; e 2,9 pontos percentuais em comparação com o mesmo período de 2015, quando se situava em 9%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os analistas consultados pelo jornal Valor Econômico previam que a taxa de desemprego se manteria em 11,8%, sem mudanças desde o período julho-setembro, informou o IBGE, que publica mensalmente uma avaliação média do mercado de trabalho nos últimos três meses.
Em números absolutos, a quantidade de pessoas em busca de emprego subiu de 12 milhões a 12,1 milhões em comparação trimestral, com um aumento de três milhões (+33,1%) em relação ao período setembro-novembro do ano passado.
"Acreditamos que o mercado de trabalho deva continuar em processo de deterioração apresentando queda de renda o primeiro semestre de 2017, no entanto, em ritmo de queda mais moderada, uma vez que os indicadores antecedentes de confiança aponta uma leve melhora", afirma a nota da Gradual Investimentos.
A consultoria se surpreendeu com a estabilidade do índice de desocupação nos últimos meses e indica que "pode ser explicado em parte pelo método de cálculo utilizado", em que o trabalhador deixa de compor a força de trabalho caso não tenha sido absorvido nos últimos três meses.
Michel Temer garante que em 2017 se reverterá o ciclo de notícias negativas. "2017 será o ano em que derrotaremos a crise", disse em mensagem de fim de ano no último final de semana.
Temer, que conta com um índice de popularidade de apenas 10% e um governo cercado pelas acusações de corrupção do escândalo Petrobras, lançou um rigoroso programa ajuste fiscal, a fim de recuperar a confiança dos investidores.
A intenção é de criar uma dinâmica que lhe permita manter a coesão de sua base, a fim de completar o mandato de Dilma Rousseff.
O PIB brasileiro sofreu uma contração de 3,8% em 2015 e as estimativas do mercado são de uma nova queda, de quase 3,5%, em 2016. Para 2017, o Banco Central prevê um crescimento de 0,8%, mas o mercado reduz essa expectativa a 0,5%.
js-mel/rs/gm/cc
A taxa de desocupação aumentou um décimo em relação ao "trimestre móvel" agosto-outubro, quando era de 11,8%; e 2,9 pontos percentuais em comparação com o mesmo período de 2015, quando se situava em 9%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os analistas consultados pelo jornal Valor Econômico previam que a taxa de desemprego se manteria em 11,8%, sem mudanças desde o período julho-setembro, informou o IBGE, que publica mensalmente uma avaliação média do mercado de trabalho nos últimos três meses.
Em números absolutos, a quantidade de pessoas em busca de emprego subiu de 12 milhões a 12,1 milhões em comparação trimestral, com um aumento de três milhões (+33,1%) em relação ao período setembro-novembro do ano passado.
"Acreditamos que o mercado de trabalho deva continuar em processo de deterioração apresentando queda de renda o primeiro semestre de 2017, no entanto, em ritmo de queda mais moderada, uma vez que os indicadores antecedentes de confiança aponta uma leve melhora", afirma a nota da Gradual Investimentos.
A consultoria se surpreendeu com a estabilidade do índice de desocupação nos últimos meses e indica que "pode ser explicado em parte pelo método de cálculo utilizado", em que o trabalhador deixa de compor a força de trabalho caso não tenha sido absorvido nos últimos três meses.
Michel Temer garante que em 2017 se reverterá o ciclo de notícias negativas. "2017 será o ano em que derrotaremos a crise", disse em mensagem de fim de ano no último final de semana.
Temer, que conta com um índice de popularidade de apenas 10% e um governo cercado pelas acusações de corrupção do escândalo Petrobras, lançou um rigoroso programa ajuste fiscal, a fim de recuperar a confiança dos investidores.
A intenção é de criar uma dinâmica que lhe permita manter a coesão de sua base, a fim de completar o mandato de Dilma Rousseff.
O PIB brasileiro sofreu uma contração de 3,8% em 2015 e as estimativas do mercado são de uma nova queda, de quase 3,5%, em 2016. Para 2017, o Banco Central prevê um crescimento de 0,8%, mas o mercado reduz essa expectativa a 0,5%.
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