Governo e oposição da RD Congo reunidos para concluir possível acordo
Kinshasa, 31 dez 2016 (AFP) - O governo e a oposição da República Democrática do Congo estavam reunidos neste sábado na sede do episcopado em Kinshasa para chegar a um acordo que coloque fim à crise política no país, cujo presidente, Joseph Kabila, resiste a abandonar o poder.
"O acordo está preparado, mas nesta manhã as partes envolvidas vieram com novas exigências sobre detalhes que devem ser integrados ao acordo, o que atrasará a cerimônia de assinatura", explicou à AFP um dos mais altos responsáveis da Conferência Episcopal Nacional do Congo (Cenco), mediador nestas negociações entre maioria e oposição.
"O parto do acordo será feito com dor", acrescentou um dos delegados da maioria, que pediu anonimato.
"Hoje sairemos com um acordo porque queremos a paz no país", insistiu Joseph Olenghankoy, um dos delegados da aliança de oposição.
Na sexta-feira à noite, o monsenhor Marcel Utembi, presidente da Cenco, afirmou que os grupos "quase chegaram à conclusão do acordo".
"Os diferentes delegados acabam de se colocar praticamente em concordância sobre os diferentes pontos de conflito que foram o centro desta assembleia", explicou, acrescentando que a assinatura estava prevista para este sábado pela manhã.
A crise política que atinge a República Democrática do Congo surgiu a partir da intenção do presidente Joseph Kabila, no poder desde 2001, de continuar governando até que alguém seja eleito para sucedê-lo. A Constituição lhe proíbe, entretanto, uma nova reeleição e a votação foi adiada sem data prevista.
bmb-jhd/jlb/es/app/cb
"O acordo está preparado, mas nesta manhã as partes envolvidas vieram com novas exigências sobre detalhes que devem ser integrados ao acordo, o que atrasará a cerimônia de assinatura", explicou à AFP um dos mais altos responsáveis da Conferência Episcopal Nacional do Congo (Cenco), mediador nestas negociações entre maioria e oposição.
"O parto do acordo será feito com dor", acrescentou um dos delegados da maioria, que pediu anonimato.
"Hoje sairemos com um acordo porque queremos a paz no país", insistiu Joseph Olenghankoy, um dos delegados da aliança de oposição.
Na sexta-feira à noite, o monsenhor Marcel Utembi, presidente da Cenco, afirmou que os grupos "quase chegaram à conclusão do acordo".
"Os diferentes delegados acabam de se colocar praticamente em concordância sobre os diferentes pontos de conflito que foram o centro desta assembleia", explicou, acrescentando que a assinatura estava prevista para este sábado pela manhã.
A crise política que atinge a República Democrática do Congo surgiu a partir da intenção do presidente Joseph Kabila, no poder desde 2001, de continuar governando até que alguém seja eleito para sucedê-lo. A Constituição lhe proíbe, entretanto, uma nova reeleição e a votação foi adiada sem data prevista.
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