Moody's pagará US$ 864 mi para virar página dos 'subprimes'
Washington, 14 Jan 2017 (AFP) - A agência Moody's aceitou pagar 864 milhões de dólares para encerrar o processo por seu envolvimento na chamada crise dos 'subprimes', que abalou a economia dos Estados Unidos em 2008, informou nesta sexta-feira o departamento de Justiça.
A Moody's Investors services, Moody's Analytics e a matriz Moody's Corporation firmaram um acordo com 21 estados americanos e com o departamento de Justiça para resolver a questão.
As autoridades acusavam a agência de classificação de risco de superestimar a nota das hipotecas ('subprimes'), origem da crise financeira deflagrada em 2008.
A agência de classificação de risco Standard and Poor's acertou em 2015 pagar uma multa de 1,370 bilhão de dólares por enganar os investidores sobre a qualidade dos créditos 'subprime'.
Após uma investigação de vários anos, o acordo firmado com a Moody's "não apenas inclui uma multa significativa e a admissão dos fatos, mas também o compromisso de cumprir com as medidas desenhadas para garantir a integridade das avaliações financeiras", declarou o vice-procurador-geral Bill Baer
Em 2011, uma Comissão de Investigação sobre a crise financeira concluiu que ela "não teria ocorrido sem o papel das agências de classificação de risco", que permitiram que estes ativos insolventes continuassem sendo negociados.
A Moody's Investors services, Moody's Analytics e a matriz Moody's Corporation firmaram um acordo com 21 estados americanos e com o departamento de Justiça para resolver a questão.
As autoridades acusavam a agência de classificação de risco de superestimar a nota das hipotecas ('subprimes'), origem da crise financeira deflagrada em 2008.
A agência de classificação de risco Standard and Poor's acertou em 2015 pagar uma multa de 1,370 bilhão de dólares por enganar os investidores sobre a qualidade dos créditos 'subprime'.
Após uma investigação de vários anos, o acordo firmado com a Moody's "não apenas inclui uma multa significativa e a admissão dos fatos, mas também o compromisso de cumprir com as medidas desenhadas para garantir a integridade das avaliações financeiras", declarou o vice-procurador-geral Bill Baer
Em 2011, uma Comissão de Investigação sobre a crise financeira concluiu que ela "não teria ocorrido sem o papel das agências de classificação de risco", que permitiram que estes ativos insolventes continuassem sendo negociados.
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