Reunião entre EUA e Coreia do Norte cancelada após assassinato de Kim Jong-Nam
Washington, 25 Fev 2017 (AFP) - Um encontro previsto em Nova York entre representantes da Coreia do Norte e ex-funcionários do governo americano foi cancelado após o assassinato de Kim Jong-Nam, o meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-Un, informa a imprensa dos Estados Unidos.
A reunião, não oficial, que aconteceria na próxima semana, foi cancelada depois que o Departamento de Estado se recusou a conceder vistos a diplomatas procedentes de Pyongyang, afirma o jornal The Washington Post, que cita fontes não identificadas próximas à decisão.
Se tivesse acontecido, teria sido o primeiro encontro entre os dois países no território dos Estados Unidos em mais de cinco anos.
O encontro havia sido organizado por Donald Zagoria, dirigente do National Committee on American Foreign Policy que, segundo o Wall Street Journal, já havia participado em conversações prévias extraoficiais com a Coreia do Norte.
Os dois jornais informaram que a delegação norte-coreana seria liderada por Choe Son Hui, diretor do departamento de assuntos americanos no ministério das Relações Exteriores de Pyongyang.
Os representantes de Washington seriam Robert Gallucci, que foi o principal negociador americano durante a crise nuclear da Coreia do Norte de 1994, e Victor Cha, responsável por questões asiáticas no Conselho de Segurança Nacional de George W. Bush, segundo o Wall Street Journal.
Os planos para as conversas extraoficiais já haviam sido prejudicados por um lançamento de míssil balístico pela Coreia do Norte no início do mês.
O Washington Post afirma que o governo dos Estados Unidos decidiu cancelar as conversações depois que a polícia da Malásia confirmou que Kim Jong-Nam foi assassinado com VX, um agente neurotóxico fabricado como arma química e considerado pela ONU uma arma de destruição em massa.
Kim, 45 anos, morreu em 13 de fevereiro, depois de ter sido atacado por duas mulheres no aeroporto internacional de Kuala Lumpur. Ele faleceu quando era transportado para o hospital.
A reunião, não oficial, que aconteceria na próxima semana, foi cancelada depois que o Departamento de Estado se recusou a conceder vistos a diplomatas procedentes de Pyongyang, afirma o jornal The Washington Post, que cita fontes não identificadas próximas à decisão.
Se tivesse acontecido, teria sido o primeiro encontro entre os dois países no território dos Estados Unidos em mais de cinco anos.
O encontro havia sido organizado por Donald Zagoria, dirigente do National Committee on American Foreign Policy que, segundo o Wall Street Journal, já havia participado em conversações prévias extraoficiais com a Coreia do Norte.
Os dois jornais informaram que a delegação norte-coreana seria liderada por Choe Son Hui, diretor do departamento de assuntos americanos no ministério das Relações Exteriores de Pyongyang.
Os representantes de Washington seriam Robert Gallucci, que foi o principal negociador americano durante a crise nuclear da Coreia do Norte de 1994, e Victor Cha, responsável por questões asiáticas no Conselho de Segurança Nacional de George W. Bush, segundo o Wall Street Journal.
Os planos para as conversas extraoficiais já haviam sido prejudicados por um lançamento de míssil balístico pela Coreia do Norte no início do mês.
O Washington Post afirma que o governo dos Estados Unidos decidiu cancelar as conversações depois que a polícia da Malásia confirmou que Kim Jong-Nam foi assassinado com VX, um agente neurotóxico fabricado como arma química e considerado pela ONU uma arma de destruição em massa.
Kim, 45 anos, morreu em 13 de fevereiro, depois de ter sido atacado por duas mulheres no aeroporto internacional de Kuala Lumpur. Ele faleceu quando era transportado para o hospital.
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