Ex-presidente egípcio Hosni Mubarak fica em liberdade
Cairo, 24 Mar 2017 (AFP) - O ex-presidente egípcio, Hosni Mubarak, deixou nesta sexta-feira o hospital militar no qual passou boa parte de seus seis anos de detenção, informou seu advogado.
"Sim", deixou o hospital, confirmou Farid al Dib à AFP.
No início do mês, a justiça egípcia autorizou a libertação de Mubarak, de 88 anos, após uma última sentença que o absolveu da morte de manifestantes durante os protestos de 2011 que o obrigaram a abandonar o poder.
Em 18 dias de revolta, quase 850 pessoas morreram em confrontos entre a polícia e os manifestantes.
O ex-presidente foi condenado à prisão perpétua em 2012, mas um tribunal de apelação ordenou um novo julgamento dois anos depois, quando as acusações foram retiradas e a principal instância de apelação do país o absolveu em 2 de março.
Em janeiro de 2016, a corte havia confirmado a sentença de três anos para Mubarak e seus dois filhos por acusações de corrupção, mas a condenação levou em consideração o tempo que já haviam passado na prisão, o que deixou Alaa e Gamal em liberdade.
Na quinta-feira, um tribunal ordenou uma nova investigação para esclarecer se o ex-presidente recebeu presentes do jornal estatal Al-Ahram.
Atualmente, vários dos principais ativistas da revolta de 2011 estão na prisão, cumprindo longas penas. Os grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que centenas estão desaparecidos.
"Sim", deixou o hospital, confirmou Farid al Dib à AFP.
No início do mês, a justiça egípcia autorizou a libertação de Mubarak, de 88 anos, após uma última sentença que o absolveu da morte de manifestantes durante os protestos de 2011 que o obrigaram a abandonar o poder.
Em 18 dias de revolta, quase 850 pessoas morreram em confrontos entre a polícia e os manifestantes.
O ex-presidente foi condenado à prisão perpétua em 2012, mas um tribunal de apelação ordenou um novo julgamento dois anos depois, quando as acusações foram retiradas e a principal instância de apelação do país o absolveu em 2 de março.
Em janeiro de 2016, a corte havia confirmado a sentença de três anos para Mubarak e seus dois filhos por acusações de corrupção, mas a condenação levou em consideração o tempo que já haviam passado na prisão, o que deixou Alaa e Gamal em liberdade.
Na quinta-feira, um tribunal ordenou uma nova investigação para esclarecer se o ex-presidente recebeu presentes do jornal estatal Al-Ahram.
Atualmente, vários dos principais ativistas da revolta de 2011 estão na prisão, cumprindo longas penas. Os grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que centenas estão desaparecidos.
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