Teólogo Frei Betto pede que Equador mantenha asilo a Assange
Quito, 24 Mar 2017 (AFP) - O teólogo brasileiro Frei Betto pediu nesta sexta-feira ao próximo governo do Equador que mantenha o asilo político concedido ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que permanece há mais de quatro anos na embaixada do país em Londres.
"Espero que, seja qual for o governo do Equador, siga garantindo a Julian Assange o direito de asilo", disse Frei Betto em uma coletiva de imprensa organizada pela Associação de Software Livre em Quito, onde o teólogo será homenageado pelo presidente Rafael Correa.
A eleição de 2 de abril no Equador, que elegerá o sucessor de Correa (no poder desde 2007), representa uma incerteza quanto ao asilo de Assange.
O candidato da oposição Guillermo Lasso defendeu uma "revisão do asilo" do fundador do Wikileaks, afirmando que o espaço da embaixada é muito pequeno e que "não se pode gastar dinheiro para manter uma situação insustentável".
Por sua parte, o candidato oficialista Lenin Moreno é a favor da manutenção de asilo ao jornalista australiano.
Frei Betto ressaltou que "temos de lutar até que ele seja libertado", mas enquanto isso não for possível "que seja garantido o asilo" a Assange, que permanece desde 2012 na embaixada do Equador em Londres para evitar a extradição para a Suécia por alegados crimes sexuais que ele nega.
O jornalista também teme ser entregue aos Estados Unidos para ser julgado pela publicação de centenas de milhares de documentos confidenciais sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão, bem como de 250.000 telegramas diplomáticos americanos.
"Espero que, seja qual for o governo do Equador, siga garantindo a Julian Assange o direito de asilo", disse Frei Betto em uma coletiva de imprensa organizada pela Associação de Software Livre em Quito, onde o teólogo será homenageado pelo presidente Rafael Correa.
A eleição de 2 de abril no Equador, que elegerá o sucessor de Correa (no poder desde 2007), representa uma incerteza quanto ao asilo de Assange.
O candidato da oposição Guillermo Lasso defendeu uma "revisão do asilo" do fundador do Wikileaks, afirmando que o espaço da embaixada é muito pequeno e que "não se pode gastar dinheiro para manter uma situação insustentável".
Por sua parte, o candidato oficialista Lenin Moreno é a favor da manutenção de asilo ao jornalista australiano.
Frei Betto ressaltou que "temos de lutar até que ele seja libertado", mas enquanto isso não for possível "que seja garantido o asilo" a Assange, que permanece desde 2012 na embaixada do Equador em Londres para evitar a extradição para a Suécia por alegados crimes sexuais que ele nega.
O jornalista também teme ser entregue aos Estados Unidos para ser julgado pela publicação de centenas de milhares de documentos confidenciais sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão, bem como de 250.000 telegramas diplomáticos americanos.
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