Iraque investiga morte de civis em bombardeios em Mossul
Bagdá, 26 Mar 2017 (AFP) - O Iraque abriu uma investigação sobre os bombardeios aéreos contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) no oeste de Mossul, que segundo testemunhas mataram um grande número de civis, anunciou neste domingo um porta-voz militar.
As forças iraquianas, apoiadas pela coalizão internacional antijihadista liderada por Washington, iniciaram em 19 de fevereiro uma ofensiva para retomar a zona oeste de Mossul, depois de recuperar o controle da zona leste da cidade em janeiro.
Autoridades iraquianas e testemunhas afirmam que os bombardeios aéreos mataram civis no bairro de Mossul Al Jadida, entre dezenas e centenas, dependendo da fonte.
O número exato não foi comprovado por fontes independentes.
"O ministro da Defesa abriu uma investigação a respeito", declarou o general Yahya Rasool.
O militar acusou os combatentes do EI de utilizar os civis como escudos humanos.
A coalizão internacional admitiu no sábado que executou um bombardeio em 17 de março em uma área do oeste de Mossul onde foram registradas mortes de civis, sem informar que se tratava de Mossul Al Jadida.
O EI assumiu em 2014 o controle de grandes faixas do território do Iraque, ao norte e ao oeste Bagdá. Desde então, as forças de segurança expulsaram o grupo extremista de grande parte das áreas que dominava.
A zona oeste de Mossul é o último reduto urbano do EI no Iraque.
As forças iraquianas, apoiadas pela coalizão internacional antijihadista liderada por Washington, iniciaram em 19 de fevereiro uma ofensiva para retomar a zona oeste de Mossul, depois de recuperar o controle da zona leste da cidade em janeiro.
Autoridades iraquianas e testemunhas afirmam que os bombardeios aéreos mataram civis no bairro de Mossul Al Jadida, entre dezenas e centenas, dependendo da fonte.
O número exato não foi comprovado por fontes independentes.
"O ministro da Defesa abriu uma investigação a respeito", declarou o general Yahya Rasool.
O militar acusou os combatentes do EI de utilizar os civis como escudos humanos.
A coalizão internacional admitiu no sábado que executou um bombardeio em 17 de março em uma área do oeste de Mossul onde foram registradas mortes de civis, sem informar que se tratava de Mossul Al Jadida.
O EI assumiu em 2014 o controle de grandes faixas do território do Iraque, ao norte e ao oeste Bagdá. Desde então, as forças de segurança expulsaram o grupo extremista de grande parte das áreas que dominava.
A zona oeste de Mossul é o último reduto urbano do EI no Iraque.
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