Protestos na Rússia terminam com centenas de detidos, incluindo opositor Navalny
Moscou, 27 Mar 2017 (AFP) - O opositor russo Alexei Navalny e centenas de seus partidários foram detidos neste domingo em toda a Rússia em protestos contra a corrupção, em uma das maiores manifestações contra Vladimir Putin desde seu retorno ao Kremlin em 2012.
Os protestos, convocados por Navalny, reuniram dezenas de milhares de pessoas no país.
Alexei Navalny, que foi detido no começo do protesto em Moscou, será apresentado na segunda-feira pela manhã ao juiz, informou seu porta-voz Kira Iarmych no Twitter, por convocar uma manifestação que gerou desordem pública.
Na capital russa, onde milhares de pessoas desafiram a proibição de protestar, pelo menos 933 foram detidas", relaotu na noite deste domingo a organização OVD-Info especializada no acompanhamento de manifestações. A ONG contabilizou dezenas de prisões nas províncias.
A polícia anunciou cerca de 500 detenções em Moscou e mais de 130 em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
Navalny convocou o protesto depois da publicação de um relatório que acusa o primeiro-ministro Dimitri Medvedev de estar à frente de um império imobiliário financiado por oligarcas.
Essa investigação, apresentada com um vídeo, foi vista 11 milhões de vezes no YouTube. As autoridades não reagiram, como fizeram com os outros vídeos publicados pela organização dirigida por Navalny, que se coloca como o principal opositor ao Kremlin, denunciando a corrupção das elites.
Apesar das proibições em 72 das 99 cidades onde foram previstos protestos os russos saíram às ruas. Em Moscou os manifestantes caminharam toda a tarde pelas calçadas da rua Tversakia, uma das principais vias da capital russa, que desemboca no Kremlin. A polícia estimou que mais de 7.000 pessoas compareceram ao ato, um número considerado raro para uma manifestação não autorizada.
Segundo o ministério do Interior um policial foi hospitalizado depois que um manifestante o feriu na cabeça.
De onde está preso, Alexei Navalny disse estar "orgulhoso" de seus partidários e considerou as detenções "compreensíveis". "Os ladrões se defendem desta maneira. Mas não se pode prender todo mundo que é contra a corrupção. Somos milhões", escreveu o opositor no Twitter.
bur-gmo/gde/mct/pa/cc
Os protestos, convocados por Navalny, reuniram dezenas de milhares de pessoas no país.
Alexei Navalny, que foi detido no começo do protesto em Moscou, será apresentado na segunda-feira pela manhã ao juiz, informou seu porta-voz Kira Iarmych no Twitter, por convocar uma manifestação que gerou desordem pública.
Na capital russa, onde milhares de pessoas desafiram a proibição de protestar, pelo menos 933 foram detidas", relaotu na noite deste domingo a organização OVD-Info especializada no acompanhamento de manifestações. A ONG contabilizou dezenas de prisões nas províncias.
A polícia anunciou cerca de 500 detenções em Moscou e mais de 130 em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
Navalny convocou o protesto depois da publicação de um relatório que acusa o primeiro-ministro Dimitri Medvedev de estar à frente de um império imobiliário financiado por oligarcas.
Essa investigação, apresentada com um vídeo, foi vista 11 milhões de vezes no YouTube. As autoridades não reagiram, como fizeram com os outros vídeos publicados pela organização dirigida por Navalny, que se coloca como o principal opositor ao Kremlin, denunciando a corrupção das elites.
Apesar das proibições em 72 das 99 cidades onde foram previstos protestos os russos saíram às ruas. Em Moscou os manifestantes caminharam toda a tarde pelas calçadas da rua Tversakia, uma das principais vias da capital russa, que desemboca no Kremlin. A polícia estimou que mais de 7.000 pessoas compareceram ao ato, um número considerado raro para uma manifestação não autorizada.
Segundo o ministério do Interior um policial foi hospitalizado depois que um manifestante o feriu na cabeça.
De onde está preso, Alexei Navalny disse estar "orgulhoso" de seus partidários e considerou as detenções "compreensíveis". "Os ladrões se defendem desta maneira. Mas não se pode prender todo mundo que é contra a corrupção. Somos milhões", escreveu o opositor no Twitter.
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