EUA revisa acordo nuclear com Irã
Washington, 20 Abr 2017 (AFP) - O secretário americano de Estado, Rex Tillerson, qualificou nesta quarta-feira de fracasso o acordo nuclear com o Irã, enquanto o presidente Donald Trump ordenava uma revisão da maneira com a qual Washington enfrenta a ameaça de Teerã.
O departamento de Estado admitiu que o Irã tem cumprido com sua parte no acordo, firmado em 2015 com um grupo de potências para reduzir o programa nuclear de Teerã em troca da redução das sanções.
Mas Tillerson argumentou que o acordo foi um modo de "comprar" o regime para retardar o desenvolvimento de armamento nuclear que poderia ameaçar a região e o mundo.
"A administração de Trump não tem a intenção de passar o pacote do Irã à futura administração", disse Tillerson a jornalistas.
O Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA, em inglês) firmado entre Irã e as potências mundiais restringe o programa de enriquecimento de energia nuclear iraniano por dez anos.
Tillerson declarou que o JCPOA "não é o suficiente para se alcançar o objetivo de um Irã não nuclear" e que resulta do "mesmo enfoque falido que no passado nos trouxe à atual ameaça da Coreia do Norte".
O acordo nuclear foi alcançado em julho de 2015, em Viena, entre Irã, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha, Rússia e Estados Unidos. Entrou em vigor em janeiro de 2016.
Na terça-feira, Tillerson notificou o Congresso dos planos do governo Trump de revisar se a suspensão das sanções sobre o Irã favoreceram os Estados Unidos.
"O Irã se mantém como destacado estado patrocinador do terrorismo, através de muitas plataformas e métodos", disse Tillerson em carta ao Congresso.
A certificação de que o Irã está cumprindo com os termos do acordo deve ser enviada ao Congresso a cada 90 dias, e esta foi a primeira emitida pelo governo Trump.
O departamento de Estado admitiu que o Irã tem cumprido com sua parte no acordo, firmado em 2015 com um grupo de potências para reduzir o programa nuclear de Teerã em troca da redução das sanções.
Mas Tillerson argumentou que o acordo foi um modo de "comprar" o regime para retardar o desenvolvimento de armamento nuclear que poderia ameaçar a região e o mundo.
"A administração de Trump não tem a intenção de passar o pacote do Irã à futura administração", disse Tillerson a jornalistas.
O Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA, em inglês) firmado entre Irã e as potências mundiais restringe o programa de enriquecimento de energia nuclear iraniano por dez anos.
Tillerson declarou que o JCPOA "não é o suficiente para se alcançar o objetivo de um Irã não nuclear" e que resulta do "mesmo enfoque falido que no passado nos trouxe à atual ameaça da Coreia do Norte".
O acordo nuclear foi alcançado em julho de 2015, em Viena, entre Irã, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha, Rússia e Estados Unidos. Entrou em vigor em janeiro de 2016.
Na terça-feira, Tillerson notificou o Congresso dos planos do governo Trump de revisar se a suspensão das sanções sobre o Irã favoreceram os Estados Unidos.
"O Irã se mantém como destacado estado patrocinador do terrorismo, através de muitas plataformas e métodos", disse Tillerson em carta ao Congresso.
A certificação de que o Irã está cumprindo com os termos do acordo deve ser enviada ao Congresso a cada 90 dias, e esta foi a primeira emitida pelo governo Trump.
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