Mais de 100 vítimas em ataque talibã contra base militar afegã
Cabul, 22 Abr 2017 (AFP) - O ataque de um comando talibã contra uma base militar na região norte do Afeganistão durante o momento de oração deixou mais de 100 mortos e feridos, de acordo com um balanço provisório, a maioria deles jovens recrutas.
Em um comunicado, o ministério da Defesa afegão cita "ao menos 100 soldados mortos e feridos", no primeiro balanço divulgado pelas autoridades desde o fim do ataque cometido na sexta-feira à noite, durante cinco horas, por uma dezena de homens armados.
Mas um oficial que estava na base atacada, do 209º corpo do exército, na região de Mazar-e-Sharif, falou à AFP que o ataque deixou "150 mortos e dezenas de feridos".
Se este balanço for confirmado, seria o ataque mais violento no Afeganistão contra civis ou militares.
"Os insurgentes talibãs executaram um ataque coordenado contra a base militar, onde os soldados estavam reunidos para a oração, provocando mais de 100 mortos e feridos nas fileiras das Forças Armadas", afirma o comunicado ministerial.
"Há uma investigação em curso e o balanço pode mudar", completa a nota.
Nos últimos atentados - incluindo um ataque contra o principal hospital militar do país, em Cabul - as autoridades foram acusadas de falta de transparência e de tentar minimizar os balanços.
Um membro do conselho provincial, Zabihullah Kakar, anunciou que o ataque deixou "54 mortos e 58 feridos".
- A hora da oração -"Estou dentro da base e acredito que 150 soldados morreram e dezenas ficaram feridos. Jovens recrutados para treinamento, procedentes das províncias de Badakhshan e de Takhar", nordeste do país, afirmou um oficial que pediu anonimato.
Na sexta-feira à noite, um porta-voz militar americano anunciou "mais de 50 soldados" afegãos mortos.
Dos 10 talibãs que atacaram a base, sete foram mortos, dois detonaram os explosivos presos aos corpos e um foi detido, informou o ministério da Defesa, sem revelar detalhes sobre o ataque.
A ação começou à tarde, na hora da oração de sexta-feira.
"Eram 10", confirmou à AFP o oficial contactado na base.
"Chegaram a bordo de Humvees e de caminhões do exército afegão. Estavam vestidos com uniformes militares", completou.
"Era a hora da oração na mesquita da base, o que significa que as vítimas estavam desarmadas", explicou.
Os soldados foram atacados na mesquita durante a oração e no refeitório da base, indicou o general americano John Nicholson, que comanda a operação "Resolute Support" (Apoio Resoluto) da Otan no Afeganistão.
A intervenção das forças especiais afegãs conseguiu acabar com o ataque durante a noite, de acordo com Nicholson.
Os talibãs, que exigem a saída de todas as tropas estrangeiras do Afeganistão, reivindicara, rapidamente o ataque em um comunicado no qual mencionaram "dezenas de mortos".
No dia 8 de março, um ataque de mais de seis horas contra o hospital militar de Cabul, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, deixou 54 mortos, de acordo com o balanço oficial, e mais do que o dobro do número divulgado, segundo fontes das forças de segurança.
Em um comunicado, o ministério da Defesa afegão cita "ao menos 100 soldados mortos e feridos", no primeiro balanço divulgado pelas autoridades desde o fim do ataque cometido na sexta-feira à noite, durante cinco horas, por uma dezena de homens armados.
Mas um oficial que estava na base atacada, do 209º corpo do exército, na região de Mazar-e-Sharif, falou à AFP que o ataque deixou "150 mortos e dezenas de feridos".
Se este balanço for confirmado, seria o ataque mais violento no Afeganistão contra civis ou militares.
"Os insurgentes talibãs executaram um ataque coordenado contra a base militar, onde os soldados estavam reunidos para a oração, provocando mais de 100 mortos e feridos nas fileiras das Forças Armadas", afirma o comunicado ministerial.
"Há uma investigação em curso e o balanço pode mudar", completa a nota.
Nos últimos atentados - incluindo um ataque contra o principal hospital militar do país, em Cabul - as autoridades foram acusadas de falta de transparência e de tentar minimizar os balanços.
Um membro do conselho provincial, Zabihullah Kakar, anunciou que o ataque deixou "54 mortos e 58 feridos".
- A hora da oração -"Estou dentro da base e acredito que 150 soldados morreram e dezenas ficaram feridos. Jovens recrutados para treinamento, procedentes das províncias de Badakhshan e de Takhar", nordeste do país, afirmou um oficial que pediu anonimato.
Na sexta-feira à noite, um porta-voz militar americano anunciou "mais de 50 soldados" afegãos mortos.
Dos 10 talibãs que atacaram a base, sete foram mortos, dois detonaram os explosivos presos aos corpos e um foi detido, informou o ministério da Defesa, sem revelar detalhes sobre o ataque.
A ação começou à tarde, na hora da oração de sexta-feira.
"Eram 10", confirmou à AFP o oficial contactado na base.
"Chegaram a bordo de Humvees e de caminhões do exército afegão. Estavam vestidos com uniformes militares", completou.
"Era a hora da oração na mesquita da base, o que significa que as vítimas estavam desarmadas", explicou.
Os soldados foram atacados na mesquita durante a oração e no refeitório da base, indicou o general americano John Nicholson, que comanda a operação "Resolute Support" (Apoio Resoluto) da Otan no Afeganistão.
A intervenção das forças especiais afegãs conseguiu acabar com o ataque durante a noite, de acordo com Nicholson.
Os talibãs, que exigem a saída de todas as tropas estrangeiras do Afeganistão, reivindicara, rapidamente o ataque em um comunicado no qual mencionaram "dezenas de mortos".
No dia 8 de março, um ataque de mais de seis horas contra o hospital militar de Cabul, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, deixou 54 mortos, de acordo com o balanço oficial, e mais do que o dobro do número divulgado, segundo fontes das forças de segurança.
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