Ex-assessor de Trump, Michael Flynn, não reportou pagamentos de entidades russas
Washington, 25 Abr 2017 (AFP) - O ex-assessor de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, Michael Flynn, nunca reportou ter recebido pagamentos de entidades russas em seu principal formulário de segurança, disse um importante congressista nesta segunda-feira.
O representante republicano Jason Chaffetz disse que Flynn violou a lei ao não informar que recebeu pagamentos da emissora russa RT, na renovação de sua declaração de segurança, no início de 2016.
Flynn, ex-chefe da Agência de Inteligência de Defesa (DIA) e o assessor de mais alto escalão de Segurança Nacional de Trump durante a campanha eleitoral de 2016, recebeu mais de 33 mil dólares por participar de um jantar de gala oferecido pela RT em dezembro de 2015, onde se sentou à mesa com o presidente russo, Vladimir Putin.
Chaffetz, presidente do Comitê de Controle da Câmara Baixa, disse que não consta que o general reformado de três estrelas tenha solicitado uma autorização para participar do evento, nem que tenha informado sobre o pagamento na renovação de sua prestação de contas um mês depois.
"Pessoalmente, não vejo informações ou dados que fundamentem a ideia de que o general Flynn respeitou a lei", disse Chaffetz depois de um relatório de oficiais da DIA ao Comitê.
O congressista democrata Elijah Cummings, vice-presidente do Comitê, afirma que as violações relatadas podem constituir crimes passíveis de até cinco anos de prisão.
Flynn nega as acusações, em meio a informes de que está sob investigação tanto pelo Departamento de Defesa como pelo FBI (a Polícia Federal americana).
O Conselho de Segurança Nacional se viu obrigado a demiti-lo em 13 de fevereiro, após revelarem que manteve reiterados contatos com o embaixador russo nos Estados Unidos no fim de dezembro, em um momento em que a Rússia era objeto de sanções do governo de Obama.
Seu advogado afirmou no fim de março que Flynn propôs testemunhar sobre os supostos vínculos entre a Rússia e a campanha de Donald Trump em troca de imunidade, mas que não aceitou.
Investigações do Congresso e do FBI analisam uma possível ingerência de Moscou na campanha presidencial de 2016 e, sobretudo, uma possível conivência entre pessoas próximas a Trump e responsáveis russos.
O jornal The New York Times citou uma fonte do Congresso que afirmou que os investigadores estão tentando chegar a um acordo com Flynn até que avancem com suas investigações e tenham uma ideia mais clara das informações que o ex-assessor pode oferecer.
Depois de sua renúncia, teria aceitado 530 mil dólares para advogar em favor da Turquia, sem se registrar como agente estrangeiro, como requer a lei.
Também aceitou 11.250 dólares de uma companhia aérea russa e de uma empresa de segurança informática com sede na Rússia.
Chaffetz disse que Flynn é passível de ser sancionado pelo Pentágono, que poderia exigir que ele devolvesse as quantias recebidas.
O representante republicano Jason Chaffetz disse que Flynn violou a lei ao não informar que recebeu pagamentos da emissora russa RT, na renovação de sua declaração de segurança, no início de 2016.
Flynn, ex-chefe da Agência de Inteligência de Defesa (DIA) e o assessor de mais alto escalão de Segurança Nacional de Trump durante a campanha eleitoral de 2016, recebeu mais de 33 mil dólares por participar de um jantar de gala oferecido pela RT em dezembro de 2015, onde se sentou à mesa com o presidente russo, Vladimir Putin.
Chaffetz, presidente do Comitê de Controle da Câmara Baixa, disse que não consta que o general reformado de três estrelas tenha solicitado uma autorização para participar do evento, nem que tenha informado sobre o pagamento na renovação de sua prestação de contas um mês depois.
"Pessoalmente, não vejo informações ou dados que fundamentem a ideia de que o general Flynn respeitou a lei", disse Chaffetz depois de um relatório de oficiais da DIA ao Comitê.
O congressista democrata Elijah Cummings, vice-presidente do Comitê, afirma que as violações relatadas podem constituir crimes passíveis de até cinco anos de prisão.
Flynn nega as acusações, em meio a informes de que está sob investigação tanto pelo Departamento de Defesa como pelo FBI (a Polícia Federal americana).
O Conselho de Segurança Nacional se viu obrigado a demiti-lo em 13 de fevereiro, após revelarem que manteve reiterados contatos com o embaixador russo nos Estados Unidos no fim de dezembro, em um momento em que a Rússia era objeto de sanções do governo de Obama.
Seu advogado afirmou no fim de março que Flynn propôs testemunhar sobre os supostos vínculos entre a Rússia e a campanha de Donald Trump em troca de imunidade, mas que não aceitou.
Investigações do Congresso e do FBI analisam uma possível ingerência de Moscou na campanha presidencial de 2016 e, sobretudo, uma possível conivência entre pessoas próximas a Trump e responsáveis russos.
O jornal The New York Times citou uma fonte do Congresso que afirmou que os investigadores estão tentando chegar a um acordo com Flynn até que avancem com suas investigações e tenham uma ideia mais clara das informações que o ex-assessor pode oferecer.
Depois de sua renúncia, teria aceitado 530 mil dólares para advogar em favor da Turquia, sem se registrar como agente estrangeiro, como requer a lei.
Também aceitou 11.250 dólares de uma companhia aérea russa e de uma empresa de segurança informática com sede na Rússia.
Chaffetz disse que Flynn é passível de ser sancionado pelo Pentágono, que poderia exigir que ele devolvesse as quantias recebidas.
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