Israel nomeia juíza pela primeira vez para tribunal islâmico
Jerusalém, 25 Abr 2017 (AFP) - A justiça israelense nomeou nesta terça-feira, pela primeira vez, uma mulher como juíza em um de seus tribunais muçulmanos, informaram responsáveis.
Hana Khatib, magistrada originária de Tamra, localidade do norte do país, foi nomeada "qadi", título atribuído aos juízes dos tribunais islâmicos que se encarregam principalmente dos assuntos familiares no seio da comunidade árabe-israelense muçulmana.
Os árabe-israelenses, em sua maioria muçulmanos, são descendentes dos palestinos que permaneceram em seu território após a criação de Israel em 1948. Atualmente representam 17,5% da população e asseguram que costumam ser tratados como cidadãos de menor importância.
A ministra israelense da Justiça, Ayelet Shaked, do partido nacionalista religioso Lar Judeu, considerou que esta nomeação "deveria ter sido feito há muito tempo".
"É uma excelente notícia para as mulheres árabes e para a comunidade árabe. Estou feliz com esta escolha e espero que seja um bom agouro para mais nomeações de mulheres para estes postos", acrescentou.
A deputada árabe-israelense do partido de oposição, Aïda Touma Sliman, comemorou esta nomeação "histórica" depois de uma longa disputa legal.
Em Israel, onde não existe separação entre religião e Estado, as leis da família - casamento, divórcio, herança - são aplicadas em tribunais religiosos das diferentes comunidades, que comparecem em cortes separadas.
Khatib é a primeira mulher que ocupa um posto nestes tribunais, não somente muçulmano, mas também druso, judeu e cristão.
jjm-mab/sbh/jlr/bpe/lbm/cb
Hana Khatib, magistrada originária de Tamra, localidade do norte do país, foi nomeada "qadi", título atribuído aos juízes dos tribunais islâmicos que se encarregam principalmente dos assuntos familiares no seio da comunidade árabe-israelense muçulmana.
Os árabe-israelenses, em sua maioria muçulmanos, são descendentes dos palestinos que permaneceram em seu território após a criação de Israel em 1948. Atualmente representam 17,5% da população e asseguram que costumam ser tratados como cidadãos de menor importância.
A ministra israelense da Justiça, Ayelet Shaked, do partido nacionalista religioso Lar Judeu, considerou que esta nomeação "deveria ter sido feito há muito tempo".
"É uma excelente notícia para as mulheres árabes e para a comunidade árabe. Estou feliz com esta escolha e espero que seja um bom agouro para mais nomeações de mulheres para estes postos", acrescentou.
A deputada árabe-israelense do partido de oposição, Aïda Touma Sliman, comemorou esta nomeação "histórica" depois de uma longa disputa legal.
Em Israel, onde não existe separação entre religião e Estado, as leis da família - casamento, divórcio, herança - são aplicadas em tribunais religiosos das diferentes comunidades, que comparecem em cortes separadas.
Khatib é a primeira mulher que ocupa um posto nestes tribunais, não somente muçulmano, mas também druso, judeu e cristão.
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