Espanha e Uruguai pedem acordo para realização de eleições na Venezuela
Montevidéu, 26 Abr 2017 (AFP) - O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, e seu colega espanhol, Mariano Rajoy, advogaram nesta quarta-feira em Montevidéu por um acordo político que permita a realização de eleições na Venezuela.
"A situação nesse país irmão [Venezuela] nos preocupa profundamente", expressou Rajoy em coletiva conjunta que encerra a primeira visita de Estado do mandatário espanhol ao Uruguai.
Ao lado de Vázquez, Rajoy encorajou de forma enfática para "que devolvam ao povo venezuelano o direito à palavra".
Depois expressou seu desejo de que cheguem "a um acordo político" para "a realização de eleições democráticas" no país.
Vázquez, consultado por jornalistas, pareceu concordar com as afirmações de seu colega espanhol, e exortou governo e oposição na Venezuela a "buscar acordos que permitam a expressão popular livre e soberana do povo venezuelano".
Ambos os mandatários fizeram um pedido à contenção e lamentaram as mortes nos protestos contra o governo de Nicolás Maduro.
Rajoy pediu que "evitem a todo custo um confronto sangrento no país". E continuou: "o objetivo principal - acrescentou - é evitar que as coisas se radicalizem".
Vázquez lamentou "profundamente as mortes ocorridas na Venezuela" e reiterou a posição de seu país, contrário à aplicação da carta democrática que suponha a expulsão da Venezuela de organismos internacionais de integração.
"Não devemos isolar a Venezuela para que isto não desemboque em uma lamentável situação", resumiu.
O mandatário espanhol pediu "que não haja presos políticos, que as pessoas votem, que respeitem os resultados da votação" e que haja uma "divisão clara e efetiva de poderes".
Na Espanha, o Senado exigiu nesta quarta-feira ao governo venezuelano que liberte "todos os presos políticos" e que restitua as competências do Parlamento.
A crise venezuelana distanciou Caracas do Mercosul, integrado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O bloco o país suspendeu como membro pleno em dezembro passado, depois de ingressar em 2012.
Além disso, vários países da Unasul (União das Nações Sul-americanas) pediram o "restabelecimento da ordem democrática" na Venezuela, depois que o Parlamento teve suas funções suspensas.
"A situação nesse país irmão [Venezuela] nos preocupa profundamente", expressou Rajoy em coletiva conjunta que encerra a primeira visita de Estado do mandatário espanhol ao Uruguai.
Ao lado de Vázquez, Rajoy encorajou de forma enfática para "que devolvam ao povo venezuelano o direito à palavra".
Depois expressou seu desejo de que cheguem "a um acordo político" para "a realização de eleições democráticas" no país.
Vázquez, consultado por jornalistas, pareceu concordar com as afirmações de seu colega espanhol, e exortou governo e oposição na Venezuela a "buscar acordos que permitam a expressão popular livre e soberana do povo venezuelano".
Ambos os mandatários fizeram um pedido à contenção e lamentaram as mortes nos protestos contra o governo de Nicolás Maduro.
Rajoy pediu que "evitem a todo custo um confronto sangrento no país". E continuou: "o objetivo principal - acrescentou - é evitar que as coisas se radicalizem".
Vázquez lamentou "profundamente as mortes ocorridas na Venezuela" e reiterou a posição de seu país, contrário à aplicação da carta democrática que suponha a expulsão da Venezuela de organismos internacionais de integração.
"Não devemos isolar a Venezuela para que isto não desemboque em uma lamentável situação", resumiu.
O mandatário espanhol pediu "que não haja presos políticos, que as pessoas votem, que respeitem os resultados da votação" e que haja uma "divisão clara e efetiva de poderes".
Na Espanha, o Senado exigiu nesta quarta-feira ao governo venezuelano que liberte "todos os presos políticos" e que restitua as competências do Parlamento.
A crise venezuelana distanciou Caracas do Mercosul, integrado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O bloco o país suspendeu como membro pleno em dezembro passado, depois de ingressar em 2012.
Além disso, vários países da Unasul (União das Nações Sul-americanas) pediram o "restabelecimento da ordem democrática" na Venezuela, depois que o Parlamento teve suas funções suspensas.
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