Italiano assume comando da Ordem de Malta em fase de reformas
Roma, 29 Abr 2017 (AFP) - O italiano Giacomo Dalla Torre del Tempio di Sanguinetto, de 72 anos, foi eleito neste sábado líder da Ordem de Malta durante um ano, prazo para adotar uma reforma apoiada pelo papa Francisco, após uma batalha interna.
Calvo e com um farto bigode, Fra' Giacomo, especialista em História da Arte medieval e anteriormente professor de grego antigo, tornou-se oficialmente "tenente do Grão Mestre", anunciou a Ordem em um comunicado.
Ele deverá se encarregar de encontrar a forma de reforçar o controle e o equilíbrio de governo, e também da vida espiritual da ordem e do número de seus professos, religiosos que praticam os votos de castidade, pobreza e obediência. São 56 entre seus cerca de 13.500 membros, segundo o comunicado.
A Ordem de Malta, fundada em Jerusalém e reconhecida pelo papa em 1113 é, ao mesmo tempo, um Estado insólito, sem território, ainda que baseado em Roma, e uma poderosa organização de caridade presente em 120 países.
Apenas um "cavaleiro professo" pode tornar-se "Grão-Mestre", eleito em vida. No entanto, a reforma deverá, ao menos, suprimir um critério anacrônico que afunila drasticamente a eleição: ter origem nobre.
Somente 12 dos 56 "cavaleiros professos", alguns deles de idade bastante avançada, apresentam uma árvore genealógica conforme.
Na quarta-feira, o papa recebeu uma quinzena de cavaleiros, aos quais transmitiu uma carta na qual incentiva a reforma e reafirma sua autoridade, como pastor da Igreja, sobre a Ordem religiosa, que costuma defender sua soberania com zelo.
"Ouvi com satisfação, pessoalmente, ou através do meu legado, os desejos e as aspirações de muitos membros da Ordem, que querem encontrar a forma de servir mais em harmonia com o Evangelho, o carisma e os objetivos das famílias da Ordem", escreveu o papa.
"Estão comprometidos com um importante trajeto para a renovação espiritual, com um espírito de fidelidade a vossa tradição e um controle pelos sinais dos tempos e pelas necessidades do mundo", acrescentou.
Calvo e com um farto bigode, Fra' Giacomo, especialista em História da Arte medieval e anteriormente professor de grego antigo, tornou-se oficialmente "tenente do Grão Mestre", anunciou a Ordem em um comunicado.
Ele deverá se encarregar de encontrar a forma de reforçar o controle e o equilíbrio de governo, e também da vida espiritual da ordem e do número de seus professos, religiosos que praticam os votos de castidade, pobreza e obediência. São 56 entre seus cerca de 13.500 membros, segundo o comunicado.
A Ordem de Malta, fundada em Jerusalém e reconhecida pelo papa em 1113 é, ao mesmo tempo, um Estado insólito, sem território, ainda que baseado em Roma, e uma poderosa organização de caridade presente em 120 países.
Apenas um "cavaleiro professo" pode tornar-se "Grão-Mestre", eleito em vida. No entanto, a reforma deverá, ao menos, suprimir um critério anacrônico que afunila drasticamente a eleição: ter origem nobre.
Somente 12 dos 56 "cavaleiros professos", alguns deles de idade bastante avançada, apresentam uma árvore genealógica conforme.
Na quarta-feira, o papa recebeu uma quinzena de cavaleiros, aos quais transmitiu uma carta na qual incentiva a reforma e reafirma sua autoridade, como pastor da Igreja, sobre a Ordem religiosa, que costuma defender sua soberania com zelo.
"Ouvi com satisfação, pessoalmente, ou através do meu legado, os desejos e as aspirações de muitos membros da Ordem, que querem encontrar a forma de servir mais em harmonia com o Evangelho, o carisma e os objetivos das famílias da Ordem", escreveu o papa.
"Estão comprometidos com um importante trajeto para a renovação espiritual, com um espírito de fidelidade a vossa tradição e um controle pelos sinais dos tempos e pelas necessidades do mundo", acrescentou.
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