Papa Francisco admite desconhecer quem é Emmanuel Macron
A bordo de avión del papa, Brasil, 29 Abr 2017 (AFP) - O papa Francisco negou-se, neste sábado, a aconselhar os franceses sobre as eleições presidenciais e admitiu desconhecer a história do candidato de centro, Emmanuel Macron, que enfrentará em 7 de maio a candidata da extrema direita, Marine Le Pen.
"Vou dizer francamente: não entendo a política interna francesa", disse o papa durante o tradicional encontro com a imprensa a bordo do avião que o levou de volta a Roma, procedente do Egito.
Consultado sobre a possibilidade de que os católicos franceses votem na candidata da extrema direita, o papa argentino confessou que desconhecia a história dos dois candidatos.
"Não sei nada das histórias dos dois candidatos como políticos. Sei que um representa a direita forte, mas do outro, não sei quem é! Sendo assim, não posso dar minha opinião", afirmou.
Faltando uma semana para o segundo turno eleitoral, o candidato de centro, Macron, recebeu neste sábado o apoio do presidente socialista, François Hollande.
"Tentei ter boas relações com o ex-presidente [sic] Hollande. Houve conflitos no passado, mas pudemos falar", comentou Francisco, provavelmente em alusão ao debate que tensionou as relações entre a França e a Santa Sé pela legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e o repúdio, por parte do Vaticano, à nomeação de um diplomata gay junto à Santa Sé.
cm-kv/jvb/mvv
"Vou dizer francamente: não entendo a política interna francesa", disse o papa durante o tradicional encontro com a imprensa a bordo do avião que o levou de volta a Roma, procedente do Egito.
Consultado sobre a possibilidade de que os católicos franceses votem na candidata da extrema direita, o papa argentino confessou que desconhecia a história dos dois candidatos.
"Não sei nada das histórias dos dois candidatos como políticos. Sei que um representa a direita forte, mas do outro, não sei quem é! Sendo assim, não posso dar minha opinião", afirmou.
Faltando uma semana para o segundo turno eleitoral, o candidato de centro, Macron, recebeu neste sábado o apoio do presidente socialista, François Hollande.
"Tentei ter boas relações com o ex-presidente [sic] Hollande. Houve conflitos no passado, mas pudemos falar", comentou Francisco, provavelmente em alusão ao debate que tensionou as relações entre a França e a Santa Sé pela legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e o repúdio, por parte do Vaticano, à nomeação de um diplomata gay junto à Santa Sé.
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