Operação policial em fazenda no Pará termina com dez mortos
São Paulo, 24 Mai 2017 (AFP) - Nove homens e uma mulher morreram na manhã desta quarta-feira, durante uma ação policial em uma fazenda do Pará, informou a Polícia Militar do estado.
Segundo o comunicado policial, as autoridades cumpriam 16 mandatos judiciais não relacionados com conflitos agrários, mas a Comissão Pastoral da Terra (CPT) informou que a incursão respondia a uma ação de reintegração de posse determinada pelo juiz do município de Redenção.
As ordens de prisão obedeciam a investigações criminais e ao chegar ao local dos fatos, os agentes foram recebidos a tiros. Nenhum militar ficou ferido.
As necropsias são realizadas em um hospital da região.
O incidente ocorreu na fazenda Santa Lúcia, a 860 km de Belém. No começo de maio, um vigilante morreu na mesma propriedade.
Em abril deste ano, o assassinato de nove pessoas em uma disputa de terras no Mato Grosso sacudiu o país. Na ocasião, a CPT, vinculada à Igreja Católica, informou que o incidente se inscrevia em uma longa lista de ataques comandados por fazendeiros para eliminar pequenos produtores.
Segundo o grupo de defesa dos direitos humanos, 61 pessoas foram mortas durante conflitos agrários só em 2016 no Brasil, a maioria camponeses assentados ou sem-terra, pressionados por latifundiários para deixar as terras ocupadas.
Segundo o comunicado policial, as autoridades cumpriam 16 mandatos judiciais não relacionados com conflitos agrários, mas a Comissão Pastoral da Terra (CPT) informou que a incursão respondia a uma ação de reintegração de posse determinada pelo juiz do município de Redenção.
As ordens de prisão obedeciam a investigações criminais e ao chegar ao local dos fatos, os agentes foram recebidos a tiros. Nenhum militar ficou ferido.
As necropsias são realizadas em um hospital da região.
O incidente ocorreu na fazenda Santa Lúcia, a 860 km de Belém. No começo de maio, um vigilante morreu na mesma propriedade.
Em abril deste ano, o assassinato de nove pessoas em uma disputa de terras no Mato Grosso sacudiu o país. Na ocasião, a CPT, vinculada à Igreja Católica, informou que o incidente se inscrevia em uma longa lista de ataques comandados por fazendeiros para eliminar pequenos produtores.
Segundo o grupo de defesa dos direitos humanos, 61 pessoas foram mortas durante conflitos agrários só em 2016 no Brasil, a maioria camponeses assentados ou sem-terra, pressionados por latifundiários para deixar as terras ocupadas.
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