Forças Armadas da Venezuela rebatem acusação de procuradora-geral
Caracas, 25 Mai 2017 (AFP) - As Forças Armadas da Venezuela criticaram nesta quinta-feira a procuradora-geral, Luisa Ortega, por responsabilizar a Guarda Nacional pela morte de um manifestante e ferimentos em mais de 500 pessoas que participavam de protestos contra o presidente Nicolás Maduro.
O general Vladimir Padrino López, ministro da Defesa e chefe das Forças Armadas, criticou a posição de Ortega de atribuir à Guarda Nacional a morte de Juan Pablo Pernalete, no dia 26 de abril, em Caracas, mesmo antes do fim das investigações.
"É extremamente preocupante que faça um pré-julgamento do caso", assinalou Padrino López, que reafirmou o apoio das Forças Armadas a Maduro.
Ortega, uma chavista histórica, declarou na véspera que Pernalete morreu após ser impactado no peito por uma bomba de gás lacrimogêneo disparada por um membro da Guarda Nacional.
A procuradora-geral responsabilizou ainda a Guarda Nacional pelos mais de 500 feridos durante a atual onda de protestos contra Maduro, que já deixou 57 mortos.
"Rejeitamos categoricamente a rapidez com que se efetuam declarações para atacar a liderança" das Forças Armadas.
Padrino advertiu que as acusações de Ortega poderão "instigar à violência" contra os militares e "alimentar a matriz negativa que querem estabelecer os grupos de direita".
A oposição acusa militares e policiais de exercer uma "repressão selvagem".
O general garantiu que o trabalho das forças militares se baseia "no absoluto respeito aos direitos humanos". "Nos casos de excesso (...) aplicamos os procedimentos administrativos, disciplinares ou penais correspondentes".
Padrino aproveitou o pronunciamento para reafirmar seu apoio à Assembleia Constituinte convocada por Maduro e cujos integrantes devem ser eleitos em julho.
O general Vladimir Padrino López, ministro da Defesa e chefe das Forças Armadas, criticou a posição de Ortega de atribuir à Guarda Nacional a morte de Juan Pablo Pernalete, no dia 26 de abril, em Caracas, mesmo antes do fim das investigações.
"É extremamente preocupante que faça um pré-julgamento do caso", assinalou Padrino López, que reafirmou o apoio das Forças Armadas a Maduro.
Ortega, uma chavista histórica, declarou na véspera que Pernalete morreu após ser impactado no peito por uma bomba de gás lacrimogêneo disparada por um membro da Guarda Nacional.
A procuradora-geral responsabilizou ainda a Guarda Nacional pelos mais de 500 feridos durante a atual onda de protestos contra Maduro, que já deixou 57 mortos.
"Rejeitamos categoricamente a rapidez com que se efetuam declarações para atacar a liderança" das Forças Armadas.
Padrino advertiu que as acusações de Ortega poderão "instigar à violência" contra os militares e "alimentar a matriz negativa que querem estabelecer os grupos de direita".
A oposição acusa militares e policiais de exercer uma "repressão selvagem".
O general garantiu que o trabalho das forças militares se baseia "no absoluto respeito aos direitos humanos". "Nos casos de excesso (...) aplicamos os procedimentos administrativos, disciplinares ou penais correspondentes".
Padrino aproveitou o pronunciamento para reafirmar seu apoio à Assembleia Constituinte convocada por Maduro e cujos integrantes devem ser eleitos em julho.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.