Rajoy se recusa a negociar referendo na Catalunha porque "viola a Constituição"
Madri, 25 Mai 2017 (AFP) - O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, rejeitou nesta quinta-feira a proposta do presidente regional da Catalunha para negociar um referendo de autodeterminação para a região, alegando que a iniciativa viola a Constituição.
"A proposta política a qual sou convidado consiste em negociar com o governo que o senhor preside a forma de minar o núcleo essencial da Constituição espanhola", escreveu Rajoy em uma carta de resposta a Carles Puigdemont.
O presidente independentista da rica região da Catalunha havia solicitado na quarta-feira a Rajoy, em uma carta, uma negociação do referendo, que os nacionalistas pedem há vários anos, de modo similar ao que aconteceu entre Escócia y Londres em 2014.
Rajoy disse ter uma vontade "plena e sincera" de dialogar com Puigdemont, mas advertiu que o "limite" é o respeito ao Estado de direito. E um referendo como o proposto furta "de seus direitos o conjunto do povo espanhol e, portanto, os catalães", destacou.
Em entrevista ao canal catalão 8TV, Puigdemont advertiu na quarta-feira a Rajoy que esta oferta seria "a última". "Se a resposta no final for um não, acredito que seria indolente insistir em um caminho que já percorremos", afirmou.
O governo regional catalão busca organizar a consulta no segundo semestre, com ou sem permissão de Madri. A justiça espanhola a considera inconstitucional.
"A proposta política a qual sou convidado consiste em negociar com o governo que o senhor preside a forma de minar o núcleo essencial da Constituição espanhola", escreveu Rajoy em uma carta de resposta a Carles Puigdemont.
O presidente independentista da rica região da Catalunha havia solicitado na quarta-feira a Rajoy, em uma carta, uma negociação do referendo, que os nacionalistas pedem há vários anos, de modo similar ao que aconteceu entre Escócia y Londres em 2014.
Rajoy disse ter uma vontade "plena e sincera" de dialogar com Puigdemont, mas advertiu que o "limite" é o respeito ao Estado de direito. E um referendo como o proposto furta "de seus direitos o conjunto do povo espanhol e, portanto, os catalães", destacou.
Em entrevista ao canal catalão 8TV, Puigdemont advertiu na quarta-feira a Rajoy que esta oferta seria "a última". "Se a resposta no final for um não, acredito que seria indolente insistir em um caminho que já percorremos", afirmou.
O governo regional catalão busca organizar a consulta no segundo semestre, com ou sem permissão de Madri. A justiça espanhola a considera inconstitucional.
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