Temer revoga decreto que autorizava atuação do Exército em Brasília
Brasília, 25 Mai 2017 (AFP) - O presidente Michel Temer revogou nesta quinta-feira o decreto que autorizava a atuação do Exército em Brasília, promulgado no dia anterior após os incidentes violentos na Esplanada dos Ministérios.
"O Presidente da República (...) decreta: ART 1º: "Fica revogado o Decreto de 24 de maio de 2017, que autoriza o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal", indica a ordem publicada no Diário Oficial da União.
Após a publicação do novo decreto, os militares que durante a noite protegeram os edifícios públicos na Esplanada dos Ministérios começaram a deixar a área, informou uma jornalista da AFP.
Temer ordenou a mobilização de 1.500 militares - 1.300 do Exército e 200 fuzileiros navais - depois das depredações cometidas por grupos de jovens durante uma manifestação sindical que exigia sua renúncia e a retirada das medidas de austeridade em tramitação no Congresso.
A polícia respondeu com gás lacrimogêneo, balas de borracha e bombas de efeito moral. Os confrontos terminaram com sete detidos e cerca de 50 feridos, segundo informes oficiais.
As fachadas de vários ministérios exibiam as marcas da violência, com vidros quebrados e parte do mobiliário queimado. O ministério da Agricultura foi o mais danificado.
A decisão de mobilizar o Exército provocou grande polêmica. num momento em que Temer é pressionado pelas denúncias de corrupção e assiste a um desmoronamento de sua base aliada.
A presença das tropas militares também fez recordar a ditadura militar (1964-1985), apesar de o decreto se basear em disposições constitucionais, conforme defendido pelo governo.
"O Presidente da República (...) decreta: ART 1º: "Fica revogado o Decreto de 24 de maio de 2017, que autoriza o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal", indica a ordem publicada no Diário Oficial da União.
Após a publicação do novo decreto, os militares que durante a noite protegeram os edifícios públicos na Esplanada dos Ministérios começaram a deixar a área, informou uma jornalista da AFP.
Temer ordenou a mobilização de 1.500 militares - 1.300 do Exército e 200 fuzileiros navais - depois das depredações cometidas por grupos de jovens durante uma manifestação sindical que exigia sua renúncia e a retirada das medidas de austeridade em tramitação no Congresso.
A polícia respondeu com gás lacrimogêneo, balas de borracha e bombas de efeito moral. Os confrontos terminaram com sete detidos e cerca de 50 feridos, segundo informes oficiais.
As fachadas de vários ministérios exibiam as marcas da violência, com vidros quebrados e parte do mobiliário queimado. O ministério da Agricultura foi o mais danificado.
A decisão de mobilizar o Exército provocou grande polêmica. num momento em que Temer é pressionado pelas denúncias de corrupção e assiste a um desmoronamento de sua base aliada.
A presença das tropas militares também fez recordar a ditadura militar (1964-1985), apesar de o decreto se basear em disposições constitucionais, conforme defendido pelo governo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.