Centenário de JFK celebra um legado gravado na alma dos americanos
Washington, 28 Mai 2017 (AFP) - "Não perguntem o que o seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer por seu país". A célebre máxima de John Fitzgerald Kennedy continua a inspirar a América, que celebra o centenário de nascimento de um de seus presidentes mais amados.
E ninguém cumpriu melhor este chamado do que o próprio clã Kennedy.
Nascido em 29 de maio de 1917, eleito em 8 de novembro de 1960 à Presidência dos Estados Unidos com apenas 43 anos, herói da Guerra do Pacífico (1941-1945), carismático ao extremo, JFK encarnou as promessas da América do século XX até ser assassinado em 22 de novembro de 1963.
Seu aniversário de nascimento "é a ocasião de refletir sobre as convicções do presidente Kennedy, a fé e a determinação que ele tinha para superar cada desafio que se apresentava diante dele", sugere Joe Kennedy III, sobrinho-neto do ex-presidente, em entrevista à AFP.
Aos 36 anos, o neto de Robert F. Kennedy - irmão de JFK, ministro da Justiça assassinado durante sua campanha presidencial em 1968 - assumiu o bastão. Eleito para a Câmara de Representantes, desde 2013 ele representa a terceira geração dos Kennedy a exercer um mandato eleitoral.
Com exceção de dois anos, desde 1947 há sempre um Kennedy ocupando um cargo eletivo, o que torna esta família a quintessência de uma dinastia na política americana.
Para Joe Kennedy III, o legado deixado por JFK é "seu chamado a todos os americanos, sejam quem forem, venham de onde vierem, a se colocarem a serviço de seu país".
"Muitos de meus colegas dos dois campos me pararam para me dizer que foram inspirados por seu chamado a servir", conta, em alusão aos partidos Democrata e Republicano.
'Período mágico'O legado de JFK também é o do glamour que ele e sua esposa, Jacqueline, conferiram à função presidencial. Bela, elegante, refinada, totalmente confortável nas altas rodas, Jackie Kennedy se transformou na paixão de todo mundo.
"Existia uma espécie de aura em torno da Casa Branca dos Kennedy", lembra o senador republicano John McCain, ex-candidato presidencial.
"Foi simplesmente um período mágico", recorda.
Jackie Kennedy contribuiu com a magia ao conseguir unir no imaginário popular os 1.000 dias da Presidência de seu marido e Camelot, a lendária corte do Rei Arthur.
Os americanos também conseguiram superar a tragédia. JFK é visto como o presidente que, talvez mais que todos os outros, formatou a maneira como o país enxergava a si próprio. E Kennedy foi seu eterno otimista.
O membro da família a ocupar por mais tempo um cargo político, Edward "Ted" Kennedy, faleceu em 2009, após ter servido por 47 anos ao Senado.
Muitos outros membros do clã Kennedy ainda estão em funções e outros aspiram a uma carreira política.
A filha de JFK, Caroline Kennedy, que foi embaixadora no Japão durante o governo de Barack Obama, poderia, segundo o jornal New York Post, se candidatar a uma cadeira no Congresso.
Ela é a única filha ainda viva do presidente assassinado. Em 1999, o irmão dela, John Kennedy Junior, morreu tragicamente - como outros membros do clã -, reforçando os boatos sobre a maldição que cerca a família.
Uma missão: servir"Todos os dias eu penso nele e sinto sua falta", diz Caroline, aos 59 anos.
Ele "inspirou uma geração que transformou a América", afirmou, em um vídeo publicado pela John F. Kennedy Presidential Library and Museum por ocasião do centenário de nascimento do presidente.
Caroline Kennedy acrescenta que as pessoas lhe dizem terem "sido inspiradas a trabalhar, lutar e acreditar em um mundo melhor; a dar qualquer coisa ao seu país, que deu tanto a tanta gente".
Joe Kennedy III afirma haver muitos jovens na família que poderiam entrar na política, mas não deu detalhes.
"O fio condutor em casa é buscar uma forma de servir", explica.
As recentes alegações do jovem membro da Câmara de Representantes de silhueta alongada e cabelos ruivos contra a política migratória do presidente Donald Trump e sua reforma do sistema de saúde foram notáveis. Seguiram-se especulações sobre uma futura candidatura presidencial.
Ele tem a eloquência de seu avô e dos tios-avós John e Edward e, assim como eles, a coloca a serviço dos mais necessitados e de uma sociedade mais justa.
O filho de Caroline Kennedy, Jack Schlossberg, de 24 anos, também poderia perpetuar a tradição.
"O legado de minha família no serviço público me inspira", admitiu Schlossberg em declarações à NBC. Perguntado sobre seu futuro político, respondeu: "Fique atento".
Mas é difícil fazer comparações entre a era Donald Trump, em uma América mais dividida do que nunca, e a era Kennedy.
"A falta de cortesia e polidez chocariam John F. Kennedy porque ele tinha amigos muito próximos no partido Republicano", afirma James Thurber, da Universidade Americana de Washington.
E ninguém cumpriu melhor este chamado do que o próprio clã Kennedy.
Nascido em 29 de maio de 1917, eleito em 8 de novembro de 1960 à Presidência dos Estados Unidos com apenas 43 anos, herói da Guerra do Pacífico (1941-1945), carismático ao extremo, JFK encarnou as promessas da América do século XX até ser assassinado em 22 de novembro de 1963.
Seu aniversário de nascimento "é a ocasião de refletir sobre as convicções do presidente Kennedy, a fé e a determinação que ele tinha para superar cada desafio que se apresentava diante dele", sugere Joe Kennedy III, sobrinho-neto do ex-presidente, em entrevista à AFP.
Aos 36 anos, o neto de Robert F. Kennedy - irmão de JFK, ministro da Justiça assassinado durante sua campanha presidencial em 1968 - assumiu o bastão. Eleito para a Câmara de Representantes, desde 2013 ele representa a terceira geração dos Kennedy a exercer um mandato eleitoral.
Com exceção de dois anos, desde 1947 há sempre um Kennedy ocupando um cargo eletivo, o que torna esta família a quintessência de uma dinastia na política americana.
Para Joe Kennedy III, o legado deixado por JFK é "seu chamado a todos os americanos, sejam quem forem, venham de onde vierem, a se colocarem a serviço de seu país".
"Muitos de meus colegas dos dois campos me pararam para me dizer que foram inspirados por seu chamado a servir", conta, em alusão aos partidos Democrata e Republicano.
'Período mágico'O legado de JFK também é o do glamour que ele e sua esposa, Jacqueline, conferiram à função presidencial. Bela, elegante, refinada, totalmente confortável nas altas rodas, Jackie Kennedy se transformou na paixão de todo mundo.
"Existia uma espécie de aura em torno da Casa Branca dos Kennedy", lembra o senador republicano John McCain, ex-candidato presidencial.
"Foi simplesmente um período mágico", recorda.
Jackie Kennedy contribuiu com a magia ao conseguir unir no imaginário popular os 1.000 dias da Presidência de seu marido e Camelot, a lendária corte do Rei Arthur.
Os americanos também conseguiram superar a tragédia. JFK é visto como o presidente que, talvez mais que todos os outros, formatou a maneira como o país enxergava a si próprio. E Kennedy foi seu eterno otimista.
O membro da família a ocupar por mais tempo um cargo político, Edward "Ted" Kennedy, faleceu em 2009, após ter servido por 47 anos ao Senado.
Muitos outros membros do clã Kennedy ainda estão em funções e outros aspiram a uma carreira política.
A filha de JFK, Caroline Kennedy, que foi embaixadora no Japão durante o governo de Barack Obama, poderia, segundo o jornal New York Post, se candidatar a uma cadeira no Congresso.
Ela é a única filha ainda viva do presidente assassinado. Em 1999, o irmão dela, John Kennedy Junior, morreu tragicamente - como outros membros do clã -, reforçando os boatos sobre a maldição que cerca a família.
Uma missão: servir"Todos os dias eu penso nele e sinto sua falta", diz Caroline, aos 59 anos.
Ele "inspirou uma geração que transformou a América", afirmou, em um vídeo publicado pela John F. Kennedy Presidential Library and Museum por ocasião do centenário de nascimento do presidente.
Caroline Kennedy acrescenta que as pessoas lhe dizem terem "sido inspiradas a trabalhar, lutar e acreditar em um mundo melhor; a dar qualquer coisa ao seu país, que deu tanto a tanta gente".
Joe Kennedy III afirma haver muitos jovens na família que poderiam entrar na política, mas não deu detalhes.
"O fio condutor em casa é buscar uma forma de servir", explica.
As recentes alegações do jovem membro da Câmara de Representantes de silhueta alongada e cabelos ruivos contra a política migratória do presidente Donald Trump e sua reforma do sistema de saúde foram notáveis. Seguiram-se especulações sobre uma futura candidatura presidencial.
Ele tem a eloquência de seu avô e dos tios-avós John e Edward e, assim como eles, a coloca a serviço dos mais necessitados e de uma sociedade mais justa.
O filho de Caroline Kennedy, Jack Schlossberg, de 24 anos, também poderia perpetuar a tradição.
"O legado de minha família no serviço público me inspira", admitiu Schlossberg em declarações à NBC. Perguntado sobre seu futuro político, respondeu: "Fique atento".
Mas é difícil fazer comparações entre a era Donald Trump, em uma América mais dividida do que nunca, e a era Kennedy.
"A falta de cortesia e polidez chocariam John F. Kennedy porque ele tinha amigos muito próximos no partido Republicano", afirma James Thurber, da Universidade Americana de Washington.
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