EUA acusam rebeldes pró-Rússia de intimidar observadores na Ucrânia
Washington, 23 Jun 2017 (AFP) - Os Estados Unidos acusaram nesta quinta-feira os rebeldes pró-Rússia do leste da Ucrânia de realizar uma campanha de "violência e assédio" contra os observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Washington está "profundamente preocupado" sobre a situação, disse a porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert, assegurando que estes rebeldes estão sendo "conduzidos, financiados e treinados pela Rússia".
Um cessar-fogo entre as forças do governo de Kiev e os separatistas deve ser implementado sob a supervisão da OSCE neste fim de semana.
Mas outras tentativas de cessar-fogo fracassaram anteriormente e os Estados Unidos acusam os separatistas e, por consequência, a Rússia, de intimidar os observadores para esconder a verdade do que acontece no terreno.
"Fazemos um pedido à Rússia para que utilize a sua influência e acabe com esta campanha de intimidação e, assim, honre com seu compromisso de permitir um livre e seguro acesso aos observadores da OSCE", exortou Nauert.
Cerca de 600 observadores da OSCE são responsáveis por supervisionar o cumprimento dos acordos de paz no leste da Ucrânia, onde mais de 10.000 pessoas morreram desde o início do conflito, em abril de 2014.
Nauert recordou que um médico americano morreu em abril depois da explosão de uma mina, obrigando a OSCE a limitar o patrulhamento na região.
Washington está "profundamente preocupado" sobre a situação, disse a porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert, assegurando que estes rebeldes estão sendo "conduzidos, financiados e treinados pela Rússia".
Um cessar-fogo entre as forças do governo de Kiev e os separatistas deve ser implementado sob a supervisão da OSCE neste fim de semana.
Mas outras tentativas de cessar-fogo fracassaram anteriormente e os Estados Unidos acusam os separatistas e, por consequência, a Rússia, de intimidar os observadores para esconder a verdade do que acontece no terreno.
"Fazemos um pedido à Rússia para que utilize a sua influência e acabe com esta campanha de intimidação e, assim, honre com seu compromisso de permitir um livre e seguro acesso aos observadores da OSCE", exortou Nauert.
Cerca de 600 observadores da OSCE são responsáveis por supervisionar o cumprimento dos acordos de paz no leste da Ucrânia, onde mais de 10.000 pessoas morreram desde o início do conflito, em abril de 2014.
Nauert recordou que um médico americano morreu em abril depois da explosão de uma mina, obrigando a OSCE a limitar o patrulhamento na região.
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