EUA sancionam banco chinês por atividades ilegais na Coreia do Norte
Washington, 30 Jun 2017 (AFP) - Os Estados Unidos impuseram nesta quinta-feira sanções contra um banco da China por atividades ilícitas na Coreia do Norte que incluem a facilitação da produção de armas de destruição em massa, disse o Departamento do Tesouro.
O Banco de Dandong "opera como canal para atividades financeiras ilícitas da Coreia do Norte, tem como principal atividade a lavagem de dinheiro" e não poderá funcionar no sistema financeiro dos Estados Unidos, declarou o Tesouro em um comunicado.
O anúncio foi feito uma semana antes da reunião do presidente Donald Trump com o seu homólogo chinês à margem da cúpula do G20, que será na Alemanha.
E embora o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, tenha dito que a sanção não é contra o governo chinês, a mesma incomodará o governo de Pequim, que assegura não poupar esforços para tentar diminuir as tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.
- Armas para Taiwan -Este anúncio é feito no mesmo dia em que foi revelado que a administração Trump aprovou a venda de armas por 1,3 bilhão a Taiwan e que o Departamento de Estado mostrou a sua preocupação com o estado das liberdades civis em Hong Kong.
Desde o início de seu governo, Trump pressiona a China para que influencie a Coreia do Norte e o seu líder, Kim Jong-Un.
Entretanto, na semana passada levantou dúvidas quando, depois de agradecer os esforços de Pequim nesse sentido, afirmou que os mesmos "não deram resultado".
O Departamento do Tesouro disse que a Coreia do Norte dribla as sanções internacionais impostas por seu programa de armamento.
A China argumenta que as negociações são a melhor maneira de persuadir Pyongyang para deter o seu programa nuclear e balístico. Esta visão é compartilhada pelo novo presidente sul-coreano, Moon Jae-In, que chegou a Washington na quarta-feira.
Segundo repórteres que viajaram com ele no avião, Moon afirma que Seul e Washington devem fazer concessões a Pyongyang: "sem premiar a Coreia do Norte por suas ações, a Coreia do Sul e os Estados Unidos devem consultar o que poderiam oferecer para que Pyongyang detenha o seu programa nuclear", disse.
- A rota do dinheiro -Mnuchin advertiu que o Tesouro "seguirá a rota do dinheiro" e empreenderá ações onde for preciso para cortar o financiamento ilegal.
"Se encontrarmos outra atividade, sancionaremos outras entidades. Ninguém está fora de alcance", afirmou.
O Banco de Dandong "opera como canal para que a Coreia do Norte chegue aos sistemas financeiros dos Estados Unidos e internacionais, o que inclui a facilitação de milhões de dólares em transações para companhias da Coreia do Norte envolvidas em programas de mísseis balísticos", diz o comunicado do Tesouro.
A sanção impedirá o banco de ter contas ou fazer negócios com instituições financeiras dos Estados Unidos.
O Tesouro também congelou os ativos de dois cidadãos chineses por criar empresas de fachada que permitiam à Coreia do Norte realizar negociações financeiras.
A companhia naval chinesa Dalian Global Unity Shipping foi sancionada por contrabandear artigos suntuários à Coreia do Norte.
O Banco de Dandong "opera como canal para atividades financeiras ilícitas da Coreia do Norte, tem como principal atividade a lavagem de dinheiro" e não poderá funcionar no sistema financeiro dos Estados Unidos, declarou o Tesouro em um comunicado.
O anúncio foi feito uma semana antes da reunião do presidente Donald Trump com o seu homólogo chinês à margem da cúpula do G20, que será na Alemanha.
E embora o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, tenha dito que a sanção não é contra o governo chinês, a mesma incomodará o governo de Pequim, que assegura não poupar esforços para tentar diminuir as tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.
- Armas para Taiwan -Este anúncio é feito no mesmo dia em que foi revelado que a administração Trump aprovou a venda de armas por 1,3 bilhão a Taiwan e que o Departamento de Estado mostrou a sua preocupação com o estado das liberdades civis em Hong Kong.
Desde o início de seu governo, Trump pressiona a China para que influencie a Coreia do Norte e o seu líder, Kim Jong-Un.
Entretanto, na semana passada levantou dúvidas quando, depois de agradecer os esforços de Pequim nesse sentido, afirmou que os mesmos "não deram resultado".
O Departamento do Tesouro disse que a Coreia do Norte dribla as sanções internacionais impostas por seu programa de armamento.
A China argumenta que as negociações são a melhor maneira de persuadir Pyongyang para deter o seu programa nuclear e balístico. Esta visão é compartilhada pelo novo presidente sul-coreano, Moon Jae-In, que chegou a Washington na quarta-feira.
Segundo repórteres que viajaram com ele no avião, Moon afirma que Seul e Washington devem fazer concessões a Pyongyang: "sem premiar a Coreia do Norte por suas ações, a Coreia do Sul e os Estados Unidos devem consultar o que poderiam oferecer para que Pyongyang detenha o seu programa nuclear", disse.
- A rota do dinheiro -Mnuchin advertiu que o Tesouro "seguirá a rota do dinheiro" e empreenderá ações onde for preciso para cortar o financiamento ilegal.
"Se encontrarmos outra atividade, sancionaremos outras entidades. Ninguém está fora de alcance", afirmou.
O Banco de Dandong "opera como canal para que a Coreia do Norte chegue aos sistemas financeiros dos Estados Unidos e internacionais, o que inclui a facilitação de milhões de dólares em transações para companhias da Coreia do Norte envolvidas em programas de mísseis balísticos", diz o comunicado do Tesouro.
A sanção impedirá o banco de ter contas ou fazer negócios com instituições financeiras dos Estados Unidos.
O Tesouro também congelou os ativos de dois cidadãos chineses por criar empresas de fachada que permitiam à Coreia do Norte realizar negociações financeiras.
A companhia naval chinesa Dalian Global Unity Shipping foi sancionada por contrabandear artigos suntuários à Coreia do Norte.
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