EUA: diretor do Gabinete de Ética Governamental renuncia
Washington, 6 Jul 2017 (AFP) - O principal supervisor de ética do governo americano, que enfrentou a administração de Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira que apresentou a sua renúncia, que será efetivada em 19 de julho.
Walter Shaub, nomeado em 2013 para um período de cinco anos como diretor do Gabinete de Ética Governamental, informou a Trump sobre sua decisão em uma carta de renúncia.
Shaub passará a ser diretor de ética da ONG Centro de Campanha Legal (CLC).
"Ao trabalhar com a administração atual, ficou claro para mim que precisamos melhorar o atual programa de ética", disse em um comunicado publicado pelo CLC.
"Estou muito ansioso para começar a trabalhar nisso com o CLC, assim como em reformas éticas em todos os níveis do governo".
Shaub não criticou diretamente Trump em sua carta; e disse que foi um privilégio trabalhar com outros colegas que protegem o princípio de colocar "a lealdade à Constituição, às leis e aos princípios éticos acima dos interesses particulares".
Inclusive antes de Trump assumir a presidência, Shaub se focou em esclarecer se o presidente havia cedido o controle de suas empresas de maneira adequada a seus dois filhos adultos.
"Não cumpriu com os padrões que cada presidente satisfez nas últimas quatro décadas", avaliou Shaub.
Um mês depois, pediu à Casa Branca que investigasse a influente assistente de Trump, Kellyanne Conway, por incluir a marca de roupa da filha do presidente em uma aparição na televisão, dizendo que deveria enfrentar ações disciplinares.
Walter Shaub, nomeado em 2013 para um período de cinco anos como diretor do Gabinete de Ética Governamental, informou a Trump sobre sua decisão em uma carta de renúncia.
Shaub passará a ser diretor de ética da ONG Centro de Campanha Legal (CLC).
"Ao trabalhar com a administração atual, ficou claro para mim que precisamos melhorar o atual programa de ética", disse em um comunicado publicado pelo CLC.
"Estou muito ansioso para começar a trabalhar nisso com o CLC, assim como em reformas éticas em todos os níveis do governo".
Shaub não criticou diretamente Trump em sua carta; e disse que foi um privilégio trabalhar com outros colegas que protegem o princípio de colocar "a lealdade à Constituição, às leis e aos princípios éticos acima dos interesses particulares".
Inclusive antes de Trump assumir a presidência, Shaub se focou em esclarecer se o presidente havia cedido o controle de suas empresas de maneira adequada a seus dois filhos adultos.
"Não cumpriu com os padrões que cada presidente satisfez nas últimas quatro décadas", avaliou Shaub.
Um mês depois, pediu à Casa Branca que investigasse a influente assistente de Trump, Kellyanne Conway, por incluir a marca de roupa da filha do presidente em uma aparição na televisão, dizendo que deveria enfrentar ações disciplinares.
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