EUA: casal preso injustamente receberá 3,4 milhões de dólares
Chicago, 24 Ago 2017 (AFP) - Um casal de americanos, preso injustamente durante 21 anos acusado de abuso sexual a menores de idade como parte de um culto satânico, recebeu nesta quarta-feira 3,4 milhões de dólares do Texas, meses após procuradores reconhecerem a sua inocência.
Dan e Fran Keller, funcionários de uma creche, em 1991 foram o centro de um sórdido caso, acusados por crianças de abuso e rituais obscuros que incluíam o desmembramento de bebês e torturas de animais de estimação.
As autoridades reconheceram posteriormente que as crianças foram interrogadas de maneira inapropriada, desencadeando falsas lembranças, em meio a um clima de medo no país alimentado pela crença de que as crianças eram presas do satanismo.
O médico que disse ter descoberto evidências físicas de abuso também reconheceu em 2013 que cometeu um erro ao avaliar a fonte das feridas de uma criança.
Os Keller ganharam liberdade este ano, mas não foram retiradas por completo as acusações até junho, quando os procuradores finalmente os declararam inocentes.
Na lei do Texas, ambos têm direito a uma compensação de 80.000 dólares por cada ano em que estiveram na prisão. O casal recebeu o pagamento de 3,4 milhões de dólares, disse à AFP seu advogado Keith Hampton.
"Eles estão felizes", afirmou Hampton.
Desde sua libertação, o casal estava vivendo em condições de pobreza, incapaz de encontrar trabalho por causa da idade avançada e dos antecedentes criminais, assinalou o jornal Austin American-Statesman.
"Isso significa que não teremos que nos preocupar em mendigar centavos do Seguro Social, e com as contas atrasadas. Quer dizer que seremos realmente livres. Podemos começar a viver, sem esse pesadelo", disse ao jornal Fran Keller, de 67 anos.
Ela chorou em frente às câmeras de tevê na terça-feira quando soube por telefone que o estado lhe pagaria a compensação.
"Realmente eu gostaria de uma desculpa do estado, mas já que não conseguiremos isso verbalmente, isto é suficientemente bom", disse Fran Keller, de acordo com o jornal.
Entre 1991 e a metade de 2016, o Texas pagou a 101 pessoas presas injustamente 93,6 milhões de dólares, de acordo com o Texas Tribune.
Dan e Fran Keller, funcionários de uma creche, em 1991 foram o centro de um sórdido caso, acusados por crianças de abuso e rituais obscuros que incluíam o desmembramento de bebês e torturas de animais de estimação.
As autoridades reconheceram posteriormente que as crianças foram interrogadas de maneira inapropriada, desencadeando falsas lembranças, em meio a um clima de medo no país alimentado pela crença de que as crianças eram presas do satanismo.
O médico que disse ter descoberto evidências físicas de abuso também reconheceu em 2013 que cometeu um erro ao avaliar a fonte das feridas de uma criança.
Os Keller ganharam liberdade este ano, mas não foram retiradas por completo as acusações até junho, quando os procuradores finalmente os declararam inocentes.
Na lei do Texas, ambos têm direito a uma compensação de 80.000 dólares por cada ano em que estiveram na prisão. O casal recebeu o pagamento de 3,4 milhões de dólares, disse à AFP seu advogado Keith Hampton.
"Eles estão felizes", afirmou Hampton.
Desde sua libertação, o casal estava vivendo em condições de pobreza, incapaz de encontrar trabalho por causa da idade avançada e dos antecedentes criminais, assinalou o jornal Austin American-Statesman.
"Isso significa que não teremos que nos preocupar em mendigar centavos do Seguro Social, e com as contas atrasadas. Quer dizer que seremos realmente livres. Podemos começar a viver, sem esse pesadelo", disse ao jornal Fran Keller, de 67 anos.
Ela chorou em frente às câmeras de tevê na terça-feira quando soube por telefone que o estado lhe pagaria a compensação.
"Realmente eu gostaria de uma desculpa do estado, mas já que não conseguiremos isso verbalmente, isto é suficientemente bom", disse Fran Keller, de acordo com o jornal.
Entre 1991 e a metade de 2016, o Texas pagou a 101 pessoas presas injustamente 93,6 milhões de dólares, de acordo com o Texas Tribune.
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