Grupo Estado Islâmico abandona fronteira entre Líbano e Síria (Hezbollah)
Beirute, 28 Ago 2017 (AFP) - Os extremistas sunitas do grupo Estado Islâmico (EI) abandonaram nesta segunda-feira a fronteira entre Líbano e Síria, na qual estão instalados há três anos, anunciou o movimento xiita libanês Hezbollah.
Essa evacuação ocorre após uma semana de combates entre os extremistas e o Exército de Beirute, no lado libanês da fronteira, e entre os combatentes do EI, o Hezbollah e os soldados sírios, no lado sírio da fronteira.
Em virtude de um acordo fechado entre os distintos grupos envolvidos, centenas de extremistas e suas famílias, que estavam instaladas em ambos os lados da fronteira, foram de carro para Deir Ezzor, única província síria que segue em poder do EI.
"Foram alcançados os objetivos" da batalha, anunciou Hasan Nasralah, líder do Hezbollah, em um discurso emitido ao vivo na televisão do partido. "O EI foi expulso do território libanês [...], a fronteira foi assegurada e o Qalamun ocidental [do lado sírio] foi liberado", acrescentou.
O líder do movimento libanês, aliado do governo sírio, afirmou que o Hezbollah perdeu 11 homens na batalha e o Exército sírio sete soldados. As forças armadas libanesas anunciaram, por sua vez, seis mortos em suas fileiras nos últimos dias.
Pouco antes, o Hezbollah e a emissora estatal síria informaram que vários carros levavam os combatentes do EI para a região síria de Qara, no Qalamun ocidental, com destino à cidade de Bukamal, na província de Deir Ezzor.
No fim da tarde, o Exército libanês ainda não havia confirmado as informações do Hezbollah.
Anteriormente, uma fonte do Exército libanês assegurou à AFP que não sairia nenhum comboio até que fossem feitos testes de DNA dos restos mortais encontrados neste fim de semana no leste do Líbano e que poderiam ser de oito soldados libaneses sequestrados pelo EI em 2014.
Durante o dia, uma coluna de fumaça preta se elevava sobre as colinas da fronteira com a Síria. "São os combatentes do EI que queimam suas casas e suas bases antes de deixá-las", explicou à AFP um membro das forças especiais do Exército.
O Exército libanês lançou em 19 de agosto uma ofensiva contra o EI em duas regiões montanhosas do leste do Líbano.
Na terça-feira assegurou que controlava a maior parte do território onde os extremistas estavam.
O Hezbollah lançou em paralelo uma ofensiva para expulsar o EI do lado sírio da fronteira.
ram-mjg/iw/gm/cb/mvv
Essa evacuação ocorre após uma semana de combates entre os extremistas e o Exército de Beirute, no lado libanês da fronteira, e entre os combatentes do EI, o Hezbollah e os soldados sírios, no lado sírio da fronteira.
Em virtude de um acordo fechado entre os distintos grupos envolvidos, centenas de extremistas e suas famílias, que estavam instaladas em ambos os lados da fronteira, foram de carro para Deir Ezzor, única província síria que segue em poder do EI.
"Foram alcançados os objetivos" da batalha, anunciou Hasan Nasralah, líder do Hezbollah, em um discurso emitido ao vivo na televisão do partido. "O EI foi expulso do território libanês [...], a fronteira foi assegurada e o Qalamun ocidental [do lado sírio] foi liberado", acrescentou.
O líder do movimento libanês, aliado do governo sírio, afirmou que o Hezbollah perdeu 11 homens na batalha e o Exército sírio sete soldados. As forças armadas libanesas anunciaram, por sua vez, seis mortos em suas fileiras nos últimos dias.
Pouco antes, o Hezbollah e a emissora estatal síria informaram que vários carros levavam os combatentes do EI para a região síria de Qara, no Qalamun ocidental, com destino à cidade de Bukamal, na província de Deir Ezzor.
No fim da tarde, o Exército libanês ainda não havia confirmado as informações do Hezbollah.
Anteriormente, uma fonte do Exército libanês assegurou à AFP que não sairia nenhum comboio até que fossem feitos testes de DNA dos restos mortais encontrados neste fim de semana no leste do Líbano e que poderiam ser de oito soldados libaneses sequestrados pelo EI em 2014.
Durante o dia, uma coluna de fumaça preta se elevava sobre as colinas da fronteira com a Síria. "São os combatentes do EI que queimam suas casas e suas bases antes de deixá-las", explicou à AFP um membro das forças especiais do Exército.
O Exército libanês lançou em 19 de agosto uma ofensiva contra o EI em duas regiões montanhosas do leste do Líbano.
Na terça-feira assegurou que controlava a maior parte do território onde os extremistas estavam.
O Hezbollah lançou em paralelo uma ofensiva para expulsar o EI do lado sírio da fronteira.
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