ONU investigará crimes do EI no Iraque, uma causa de Amal Clooney
Nações Unidas, Estados Unidos, 21 Set 2017 (AFP) - O Conselho de Segurança da ONU decidiu nesta quinta-feira (21) criar uma equipe de investigação para reunir provas sobre crimes do grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque, uma causa defendida por Amal Clooney.
Apresentada pelo Reino Unido, a resolução procura levar à Justiça os extremistas do EI identificados como responsáveis por crimes de guerra e foi defendida por Clooney, que esteve presente durante a votação.
A advogada especializada em direitos humanos representa as mulheres yazidis (uma minoria religiosa curda) que foram tomadas como reféns e usadas como escravas sexuais pelo grupo EI ao destruírem a região de Sinjar, no norte do Iraque, em agosto de 2014.
Amal, esposa do ator americano George Clooney, sentou-se ao lado de Nadia Murad, uma vítima da jihad sexual do EI, que milita para que os ataques contra sua comunidade sejam considerados genocídio. Por seus esforços, foi agraciada com o Prêmio Sakharov do Parlamento Europeu, no ano passado.
"Como é possível que nada tenha sido feito?", reclamou Amal Clooney em março, pedindo que o Iraque concordasse em investigar os crimes do EI.
"Há fossas comuns abertas. Testemunhas fugiram e nem um único militante do EI está sendo julgado por crimes internacionais em qualquer lugar do mundo", disse a advogada.
Após meses de pressão, o Iraque aceitou a investigação, que "apoiará os esforços nacionais para responsabilizar os jihadistas do EI".
De acordo com o que foi aprovado, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, apresentará ao Conselho, no prazo de 60 dias, detalhes do mandato do grupo de investigação que trabalhará com seus colegas iraquianos.
Apresentada pelo Reino Unido, a resolução procura levar à Justiça os extremistas do EI identificados como responsáveis por crimes de guerra e foi defendida por Clooney, que esteve presente durante a votação.
A advogada especializada em direitos humanos representa as mulheres yazidis (uma minoria religiosa curda) que foram tomadas como reféns e usadas como escravas sexuais pelo grupo EI ao destruírem a região de Sinjar, no norte do Iraque, em agosto de 2014.
Amal, esposa do ator americano George Clooney, sentou-se ao lado de Nadia Murad, uma vítima da jihad sexual do EI, que milita para que os ataques contra sua comunidade sejam considerados genocídio. Por seus esforços, foi agraciada com o Prêmio Sakharov do Parlamento Europeu, no ano passado.
"Como é possível que nada tenha sido feito?", reclamou Amal Clooney em março, pedindo que o Iraque concordasse em investigar os crimes do EI.
"Há fossas comuns abertas. Testemunhas fugiram e nem um único militante do EI está sendo julgado por crimes internacionais em qualquer lugar do mundo", disse a advogada.
Após meses de pressão, o Iraque aceitou a investigação, que "apoiará os esforços nacionais para responsabilizar os jihadistas do EI".
De acordo com o que foi aprovado, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, apresentará ao Conselho, no prazo de 60 dias, detalhes do mandato do grupo de investigação que trabalhará com seus colegas iraquianos.
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