Trump pede que União Europeia aplique sanções à Venezuela
Washington, 27 Set 2017 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, fez nesta terça-feira um apelo para que a União Europeia (UE) aplique sanções ao "regime socialista da Venezuela" e agradeceu o apoio da Espanha nesse esforço coletivo.
"Tenho esperança de que nossos amigos na União Europeia seguirão em breve os Estados Unidos, o Canadá e muitas outras nações latino-americanas na sanção ao regime de (o presidente Nicolás) Maduro", disse Trump em coletiva de imprensa conjunta com o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy.
O presidente americano afirmou que na Venezuela a população "tem suportado uma fome imensa, sofrimentos e perigos, além de instabilidade política" sob o que denominou de "um opressivo regime socialista".
Rajoy, por sua vez, disse que em uma reunião e um almoço de trabalho que manteve com Trump compartilharam impressões sobre a "orientação totalitária" na Venezuela, assim como seu "consequente empobrecimento".
"Constatamos a necessidade de manter a pressão internacional sobre o governo venezuelano", leu Rajoy.
"Estamos liderando na UE a proposta para sancionar a Venezuela", destacou o chefe de governo conservador, já que "neste momento não é um país democrático".
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, reagiu no Twitter: "#Espanha e #EUA insistem em manter posição ingerencista de apoio a fatores violentos e extremistas na Venezuela".
"É vergonhoso" que Rajoy "negligencie funcionamento da democracia espanhola para submeter-se a desígnios de Trump contra a Venezuela", acrescentou Arreaza em referência ao plebiscito separatista previsto para o dia 1º de outubro na Catalunha, considerado ilegal por Madri.
O diplomata, por sua vez, acusou Trump de negligenciar "as urgentes necessidades do povo de Porto Rico" após a passagem do devastador furacão Maria "para dedicar-se de maneira obsessiva a atacar Venezuela".
Na visão de Rajoy, o país sul-americano "está em uma orientação que a leva inevitavelmente a uma ditadura" e por isso está convencido de que "as sanções são importantes", assim como uma "coalizão internacional que pressione" o governo de Caracas.
Para o chefe de governo espanhol, esta situação na Venezuela é "acompanhada por um empobrecimento econômico brutal", com elevada inflação e desabastecimento.
"É uma situação verdadeiramente dramática", e por isto "a comunidade internacional não deve colocar panos quentes em relação à Venezuela".
Até o momento somente os Estados Unidos e o Canadá adotaram sanções financeiras ou contra funcionários do governo venezuelano.
Washington adotou as primeiras sanções contra a Venezuela durante o governo de Barack Obama, embora Trump tenha endurecido notavelmente as medidas.
No domingo, a Casa Branca vetou a entrada em território americano de certos funcionários venezuelanos, ao incluir o país em uma lista integrada por Coreia do Norte, Irã, Chade, Líbia, Síria, Somália e Iêmen.
Na sexta-feira passada, o governo canadense anunciou a adoção de sanções contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e outros 39 funcionários aos quais responsabilizou pela "deterioração da democracia".
As medidas tomadas pelo governo de Justin Trudeau se referem "ao congelamento de ativos e à proibição de transações dirigidas a indivíduos específicos", assim como à proibição para os canadenses de "prestar seus serviços financeiros ou serviços conexos".
O governo venezuelano acusou a Casa Branca de usar o "terrorismo psicológico" com suas sanções e denunciou o governo canadense por se submeter a uma "subordinação aberrante" a Trump.
Na segunda-feira, o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, emitiu um novo informe sobre a Venezuela, no qual pediu à comunidade internacional que aplique mais sanções contra o governo de Caracas.
"Tenho esperança de que nossos amigos na União Europeia seguirão em breve os Estados Unidos, o Canadá e muitas outras nações latino-americanas na sanção ao regime de (o presidente Nicolás) Maduro", disse Trump em coletiva de imprensa conjunta com o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy.
O presidente americano afirmou que na Venezuela a população "tem suportado uma fome imensa, sofrimentos e perigos, além de instabilidade política" sob o que denominou de "um opressivo regime socialista".
Rajoy, por sua vez, disse que em uma reunião e um almoço de trabalho que manteve com Trump compartilharam impressões sobre a "orientação totalitária" na Venezuela, assim como seu "consequente empobrecimento".
"Constatamos a necessidade de manter a pressão internacional sobre o governo venezuelano", leu Rajoy.
"Estamos liderando na UE a proposta para sancionar a Venezuela", destacou o chefe de governo conservador, já que "neste momento não é um país democrático".
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, reagiu no Twitter: "#Espanha e #EUA insistem em manter posição ingerencista de apoio a fatores violentos e extremistas na Venezuela".
"É vergonhoso" que Rajoy "negligencie funcionamento da democracia espanhola para submeter-se a desígnios de Trump contra a Venezuela", acrescentou Arreaza em referência ao plebiscito separatista previsto para o dia 1º de outubro na Catalunha, considerado ilegal por Madri.
O diplomata, por sua vez, acusou Trump de negligenciar "as urgentes necessidades do povo de Porto Rico" após a passagem do devastador furacão Maria "para dedicar-se de maneira obsessiva a atacar Venezuela".
Na visão de Rajoy, o país sul-americano "está em uma orientação que a leva inevitavelmente a uma ditadura" e por isso está convencido de que "as sanções são importantes", assim como uma "coalizão internacional que pressione" o governo de Caracas.
Para o chefe de governo espanhol, esta situação na Venezuela é "acompanhada por um empobrecimento econômico brutal", com elevada inflação e desabastecimento.
"É uma situação verdadeiramente dramática", e por isto "a comunidade internacional não deve colocar panos quentes em relação à Venezuela".
Até o momento somente os Estados Unidos e o Canadá adotaram sanções financeiras ou contra funcionários do governo venezuelano.
Washington adotou as primeiras sanções contra a Venezuela durante o governo de Barack Obama, embora Trump tenha endurecido notavelmente as medidas.
No domingo, a Casa Branca vetou a entrada em território americano de certos funcionários venezuelanos, ao incluir o país em uma lista integrada por Coreia do Norte, Irã, Chade, Líbia, Síria, Somália e Iêmen.
Na sexta-feira passada, o governo canadense anunciou a adoção de sanções contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e outros 39 funcionários aos quais responsabilizou pela "deterioração da democracia".
As medidas tomadas pelo governo de Justin Trudeau se referem "ao congelamento de ativos e à proibição de transações dirigidas a indivíduos específicos", assim como à proibição para os canadenses de "prestar seus serviços financeiros ou serviços conexos".
O governo venezuelano acusou a Casa Branca de usar o "terrorismo psicológico" com suas sanções e denunciou o governo canadense por se submeter a uma "subordinação aberrante" a Trump.
Na segunda-feira, o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, emitiu um novo informe sobre a Venezuela, no qual pediu à comunidade internacional que aplique mais sanções contra o governo de Caracas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.