Vargas Llosa adverte sobre populismo propagado como doença
Santiago, 28 Set 2017 (AFP) - O populismo é como uma "doença escorregadia" que derruba as democracias, afirmou nesta quarta-feira em Santiago o escritor Mario Vargas Llosa.
"O principal inimigo da democracia é o populismo, é uma doença escorregadia porque é difícil de enfrentar", disse após lembrar das vitórias do presidente americano, Donald Trump e do Brexit no Reino Unido.
Acompanhado pelo candidato de direita à presidência do Chile, o ex-presidente Sebastián Piñera (2010-2014), o escritor apresentou em Santiago o livro "El estallido del populismo" ("O estouro do populismo, em tradição livre), organizado por seu filho Alvaro Vargas Llosa e que conta com um prefácio seu.
Cercado por empresários e magnatas chilenos, o escritor peruano lembrou que nem esquerda nem direita nem o centro estão livres dessa "doença escorregadia".
Na América Latina, citou os casos da Venezuela, que, segundo ele, está na "ruína total, à bordo do precipício" e a Nicarágua de Daniel Ortega.
"O caso da Venezuela deveria ser exemplar para educarmos os latino-americanos para não fantasiar de que um homem forte, com ideias marxistas adaptadas ao século XXI poderia resolver os problemas do subdesenvolvimento e trazer a verdadeira justiça e a verdadeira liberdade a um país", disse.
Vargas Llosa mencionou os principais países da região, incluindo o Brasil, onde, segundo ele, o "levante popular" contra a corrupção pode ter um "efeito benéfico" na regeneração da democracia no Brasil e em toda a América Latina.
"O principal inimigo da democracia é o populismo, é uma doença escorregadia porque é difícil de enfrentar", disse após lembrar das vitórias do presidente americano, Donald Trump e do Brexit no Reino Unido.
Acompanhado pelo candidato de direita à presidência do Chile, o ex-presidente Sebastián Piñera (2010-2014), o escritor apresentou em Santiago o livro "El estallido del populismo" ("O estouro do populismo, em tradição livre), organizado por seu filho Alvaro Vargas Llosa e que conta com um prefácio seu.
Cercado por empresários e magnatas chilenos, o escritor peruano lembrou que nem esquerda nem direita nem o centro estão livres dessa "doença escorregadia".
Na América Latina, citou os casos da Venezuela, que, segundo ele, está na "ruína total, à bordo do precipício" e a Nicarágua de Daniel Ortega.
"O caso da Venezuela deveria ser exemplar para educarmos os latino-americanos para não fantasiar de que um homem forte, com ideias marxistas adaptadas ao século XXI poderia resolver os problemas do subdesenvolvimento e trazer a verdadeira justiça e a verdadeira liberdade a um país", disse.
Vargas Llosa mencionou os principais países da região, incluindo o Brasil, onde, segundo ele, o "levante popular" contra a corrupção pode ter um "efeito benéfico" na regeneração da democracia no Brasil e em toda a América Latina.
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