EUA dizem que 'limpeza étnica' de rohinyas deve envergonhar Mianmar
Nações Unidas, Estados Unidos, 29 Set 2017 (AFP) - Os Estados Unidos acusaram Mianmar nesta quinta-feira da "limpeza étnica" da minoria muçulmana dos rohinyas, assegurando que o massacre deve envergonhar o governo de Aung Sang Suu Kyi.
Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, a embaixadora americana, Nikki Haley, pressionou para que os chefes do Exército birmanês enfrentem ações do organismo multilateral ante a violência e fez críticas profundas contra o governo civil.
"Não podemos ter medo de chamar a ação das autoridades birmanesas do que parecem ser: uma brutal e sustentada campanha para limpar o país de uma minoria étnica", disse Haley.
"Deve ser uma vergonha para os altos líderes birmaneses que sacrificaram tanto por um país aberto e democrático", acrescentou.
Haley também pediu que o tempo para as "palavras diplomáticas passou" e disse que o Conselho deve "considerar ações contra as forças de segurança birmanesas que estão envolvidas em abusos".
Mais de meio milhão de rohinyas fugiram de Rakhine, no oeste de Mianmar, à vizinha Bangladesh no último mês em meio à violência contra essa minoria muçulmana.
Já a ONU havia tachado o que vem ocorrendo no país de "limpeza étnica".
Suu Kyi, ganhadora de um prêmio Nobel e líder de fato do governo, é muito criticada por não defender os rohinyas.
Mas seus aliados dizem que a mulher de 72 anos carece de poder para controlar o exército, com o qual mantém um acordo delicado no qual compartilham o poder desde as eleições de 2015.
prh-co/acb/fj/mvv
Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, a embaixadora americana, Nikki Haley, pressionou para que os chefes do Exército birmanês enfrentem ações do organismo multilateral ante a violência e fez críticas profundas contra o governo civil.
"Não podemos ter medo de chamar a ação das autoridades birmanesas do que parecem ser: uma brutal e sustentada campanha para limpar o país de uma minoria étnica", disse Haley.
"Deve ser uma vergonha para os altos líderes birmaneses que sacrificaram tanto por um país aberto e democrático", acrescentou.
Haley também pediu que o tempo para as "palavras diplomáticas passou" e disse que o Conselho deve "considerar ações contra as forças de segurança birmanesas que estão envolvidas em abusos".
Mais de meio milhão de rohinyas fugiram de Rakhine, no oeste de Mianmar, à vizinha Bangladesh no último mês em meio à violência contra essa minoria muçulmana.
Já a ONU havia tachado o que vem ocorrendo no país de "limpeza étnica".
Suu Kyi, ganhadora de um prêmio Nobel e líder de fato do governo, é muito criticada por não defender os rohinyas.
Mas seus aliados dizem que a mulher de 72 anos carece de poder para controlar o exército, com o qual mantém um acordo delicado no qual compartilham o poder desde as eleições de 2015.
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