Prefeita de Barcelona pede mediação da UE na crise catalã
Londres, 28 Set 2017 (AFP) - A prefeita de Barcelona, Ada Colau, pediu nesta quinta-feira que a União Europeia (UE) faça a mediação entre os governos da Espanha e da Catalunha para solucionar "a crise territorial europeia mais grave dos últimos anos".
Em um artigo publicado pelo jornal britânico The Guardian, Colau afirma que a "Europa não pode permitir-se adotar uma posição passiva ante a questão catalã".
"Minha obrigação, como prefeita da capital da Catalunha, Barcelona, é pedir à Comissão Europeia que abra um espaço de mediação entre os governos espanhol e catalão para encontrar uma solução negociada e democrática ao conflito".
O pedido de Colau acontece a três dias do referendo de independência convocado pelos partidos nacionalistas que governam a região, que a justiça espanhola declarou ilegal.
A tensão aumentou nas últimas semanas: as operações judiciais se intensificaram para impedir o referendo e muitos policiais foram mobilizados para impedir que a votação aconteça.
A Comissão Europeia afirmou nas últimas semanas que considera o tema um assunto interno.
"Ao demonstrar-se incapaz de encontrar uma solução durante todo este tempo, o governo espanhol (do primeiro-ministro conservador de Mariano Rajoy) permitiu que o conflito catalão passasse de disputa interna a conflito europeu", advertiu a prefeita.
Colau, do partido de esquerda Barcelona Em Comum, se declara no artigo contrária à secessão da Catalunha, mas partidária de um referendo legal e acordado com o governo central - que alega que para isso os nacionalistas deveriam obter os apoios necessários para mudar a Constituição espanhola, que impede a consulta.
"Há muitos não separatistas como nós que, apesar de criticarmos o caminho unilateral adotado pelo governo regional catalão, pedimos uma solução negociada de acordo com os sentimentos de 82% da população catalã, que apoia a convocação de um referendo acordado".
Em um artigo publicado pelo jornal britânico The Guardian, Colau afirma que a "Europa não pode permitir-se adotar uma posição passiva ante a questão catalã".
"Minha obrigação, como prefeita da capital da Catalunha, Barcelona, é pedir à Comissão Europeia que abra um espaço de mediação entre os governos espanhol e catalão para encontrar uma solução negociada e democrática ao conflito".
O pedido de Colau acontece a três dias do referendo de independência convocado pelos partidos nacionalistas que governam a região, que a justiça espanhola declarou ilegal.
A tensão aumentou nas últimas semanas: as operações judiciais se intensificaram para impedir o referendo e muitos policiais foram mobilizados para impedir que a votação aconteça.
A Comissão Europeia afirmou nas últimas semanas que considera o tema um assunto interno.
"Ao demonstrar-se incapaz de encontrar uma solução durante todo este tempo, o governo espanhol (do primeiro-ministro conservador de Mariano Rajoy) permitiu que o conflito catalão passasse de disputa interna a conflito europeu", advertiu a prefeita.
Colau, do partido de esquerda Barcelona Em Comum, se declara no artigo contrária à secessão da Catalunha, mas partidária de um referendo legal e acordado com o governo central - que alega que para isso os nacionalistas deveriam obter os apoios necessários para mudar a Constituição espanhola, que impede a consulta.
"Há muitos não separatistas como nós que, apesar de criticarmos o caminho unilateral adotado pelo governo regional catalão, pedimos uma solução negociada de acordo com os sentimentos de 82% da população catalã, que apoia a convocação de um referendo acordado".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.