OIM: balanço final de naufrágio de rohingyas deve superar 60 mortos
Genebra, 29 Set 2017 (AFP) - O balanço de mortos do naufrágio de uma embarcação de refugiados rohingyas na quinta-feira perto de Bangladesh provavelmente supera 60, anunciou nesta sexta-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
"Há 23 mortes confirmadas [...] Quarenta pessoas estão desaparecidas e supostamente afogadas", declarou o porta-voz da OIM, Joel Millman, à imprensa Genebra.
"O balanço final ficará por volta dos 60 mortos", completou.
O último balanço divulgado citava 19 mortos.
Sobreviventes do naufrágio afirmaram à OIM que quase 80 pessoas estavam na embarcação, a maioria crianças, rohingyas que fugiam das perseguições sofridas por esta minoria muçulmana no estado de Rakhine, em Mianmar.
"Os sobreviventes contaram que passaram toda a noite no mar, sem alimentos", disse Millman.
A embarcação naufragou perto da terra firme em consequência das chuvas torrenciais e dos ventos no golfo de Bengala.
O "capitão" do barco, suspeito de atuar como traficante de seres humanos, também está desaparecidos e é considerado morto, completou Millman, mas não aparece no balanço da OIM porque a organização contabiliza apenas os refugiados.
"Há 23 mortes confirmadas [...] Quarenta pessoas estão desaparecidas e supostamente afogadas", declarou o porta-voz da OIM, Joel Millman, à imprensa Genebra.
"O balanço final ficará por volta dos 60 mortos", completou.
O último balanço divulgado citava 19 mortos.
Sobreviventes do naufrágio afirmaram à OIM que quase 80 pessoas estavam na embarcação, a maioria crianças, rohingyas que fugiam das perseguições sofridas por esta minoria muçulmana no estado de Rakhine, em Mianmar.
"Os sobreviventes contaram que passaram toda a noite no mar, sem alimentos", disse Millman.
A embarcação naufragou perto da terra firme em consequência das chuvas torrenciais e dos ventos no golfo de Bengala.
O "capitão" do barco, suspeito de atuar como traficante de seres humanos, também está desaparecidos e é considerado morto, completou Millman, mas não aparece no balanço da OIM porque a organização contabiliza apenas os refugiados.
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