Julgamento por homicídio de meio-irmão de Kim Jong-Un começa segunda
Kuala Lumpur, 30 Set 2017 (AFP) - Começa na próxima segunda-feira (2) o julgamento de duas mulheres acusadas de matar, na Malásia, o meio-irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
A indonésia Siti Aisyah e a vietnamita Thi Huong não falaram em público desde sua prisão, no dia do assassinato, em 13 de fevereiro no aeroporto internacional de Kuala Lumpur. Lá, Kim Jong-nam esperava um voo para Macau, ex-colônia portuguesa que virou um paraíso de cassinos no sul da China.
As duas mulheres, com cerca de 20 anos, são acusadas de terem jogado um agente neurotóxico - VX, uma versão altamente letal do gás sarin, catalogado como arma de destruição em massa - no rosto do meio-irmão de Kim Jong-un. A vítima morreu após agonizar por 20 minutos.
Se consideradas culpadas, as rés podem ser condenadas à morte.
Durante toda a investigação, ambas negaram ter a intenção de cometer um assassinato. Elas repetiram que foram enganadas, que acreditavam estar participando de um programa de televisão.
Os advogados de defesa afirmam que os verdadeiros culpados fugiram da Malásia e acusam a Promotoria de buscar um veredicto de culpa, sem se importar com quem são os verdadeiros autores.
O julgamento, que começa nesta segunda-feira (2) na Alta Corte de Shah Alam, um distrito perto do aeroporto na periferia de Kuala Lumpur, será acompanhado de perto. As acusadas devem se declarar inocentes antes de a Promotoria apresentar a acusação.
O órgão insiste em que as duas mulheres terão um julgamento justo.
"Vamos nos basear nas provas", disse à AFP o promotor Muhamad Iskandar.
"Estamos conscientes de que o mundo inteiro está nos observando. Não podemos nos afastar dos fatos e das provas", alegou.
Entre 30 e 40 pessoas vão depor durante o julgamento, que deve durar mais de dois meses.
O caso provocou uma grave crise diplomática entre a Coreia do Norte e a Malásia, um dos poucos aliados de Pyongyang.
jsm-sr/hg/bfi/ev/roc/pa/es/ll/tt
A indonésia Siti Aisyah e a vietnamita Thi Huong não falaram em público desde sua prisão, no dia do assassinato, em 13 de fevereiro no aeroporto internacional de Kuala Lumpur. Lá, Kim Jong-nam esperava um voo para Macau, ex-colônia portuguesa que virou um paraíso de cassinos no sul da China.
As duas mulheres, com cerca de 20 anos, são acusadas de terem jogado um agente neurotóxico - VX, uma versão altamente letal do gás sarin, catalogado como arma de destruição em massa - no rosto do meio-irmão de Kim Jong-un. A vítima morreu após agonizar por 20 minutos.
Se consideradas culpadas, as rés podem ser condenadas à morte.
Durante toda a investigação, ambas negaram ter a intenção de cometer um assassinato. Elas repetiram que foram enganadas, que acreditavam estar participando de um programa de televisão.
Os advogados de defesa afirmam que os verdadeiros culpados fugiram da Malásia e acusam a Promotoria de buscar um veredicto de culpa, sem se importar com quem são os verdadeiros autores.
O julgamento, que começa nesta segunda-feira (2) na Alta Corte de Shah Alam, um distrito perto do aeroporto na periferia de Kuala Lumpur, será acompanhado de perto. As acusadas devem se declarar inocentes antes de a Promotoria apresentar a acusação.
O órgão insiste em que as duas mulheres terão um julgamento justo.
"Vamos nos basear nas provas", disse à AFP o promotor Muhamad Iskandar.
"Estamos conscientes de que o mundo inteiro está nos observando. Não podemos nos afastar dos fatos e das provas", alegou.
Entre 30 e 40 pessoas vão depor durante o julgamento, que deve durar mais de dois meses.
O caso provocou uma grave crise diplomática entre a Coreia do Norte e a Malásia, um dos poucos aliados de Pyongyang.
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