Manifestantes pedem em Washington mais justiça racial
Washington, 30 Set 2017 (AFP) - Milhares de manifestantes foram às ruas de Washington neste sábado (30) para reivindicar mais justiça racial, após uma série de atos de violência policial contra os negros não punidos pelo Judiciário.
Grupos de jovens exibindo cartazes se concentraram pacificamente em uma praça da capital americana, antes de ir caminhando até o Capitólio, sede do Legislativo.
No trajeto, encontraram outro grupo, que fazia a "Marcha pelas mulheres negras", antes de chegar à grande esplanada no centro de Washington que margeia o Capitólio e a Casa Branca.
"O fato disto ocorrer no Capitólio e em frente a Trump faz parte" das razões pelas quais Jenny, funcionária de 44 anos, disse ter decidido participar pela primeira vez de uma manifestação deste tipo.
"A única forma de que veja algo é colocando-se na frente dele", acrescentou, em alusão ao presidente americano, Donald Trump, que passa o fim de semana em seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey, perto de Nova York.
"Temos um sistema judicial que mantém negros e hispânicos em servidão perpétua", disse à AFP Maurice Cook, de 49 anos, um dos organizadores desta marcha que recebeu o apoio de várias associações e organizações como "Black Lives Latter" ou o grupo feminista NOW.
Em seu site na web, a organização M4RC (March for racial justice) explicou que estão fazendo um apelo para "uma mudança na legislação, em políticas e práticas que ampliam a iniquidade, desumanizam as pessoas de cor e mantêm a supremacia branca".
Vários casos emblemáticos nos últimos anos passaram a imagem de uma Justiça americana de dois níveis, sempre desfavorável à comunidade afro-americana.
Em 12 de setembro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos decidiu não processar seis policiais em Baltimore, como parte de uma investigação federal sobre a morte de Freddie Gray, um negro mortalmente ferido em uma viatura da Polícia em 2015.
Grupos de jovens exibindo cartazes se concentraram pacificamente em uma praça da capital americana, antes de ir caminhando até o Capitólio, sede do Legislativo.
No trajeto, encontraram outro grupo, que fazia a "Marcha pelas mulheres negras", antes de chegar à grande esplanada no centro de Washington que margeia o Capitólio e a Casa Branca.
"O fato disto ocorrer no Capitólio e em frente a Trump faz parte" das razões pelas quais Jenny, funcionária de 44 anos, disse ter decidido participar pela primeira vez de uma manifestação deste tipo.
"A única forma de que veja algo é colocando-se na frente dele", acrescentou, em alusão ao presidente americano, Donald Trump, que passa o fim de semana em seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey, perto de Nova York.
"Temos um sistema judicial que mantém negros e hispânicos em servidão perpétua", disse à AFP Maurice Cook, de 49 anos, um dos organizadores desta marcha que recebeu o apoio de várias associações e organizações como "Black Lives Latter" ou o grupo feminista NOW.
Em seu site na web, a organização M4RC (March for racial justice) explicou que estão fazendo um apelo para "uma mudança na legislação, em políticas e práticas que ampliam a iniquidade, desumanizam as pessoas de cor e mantêm a supremacia branca".
Vários casos emblemáticos nos últimos anos passaram a imagem de uma Justiça americana de dois níveis, sempre desfavorável à comunidade afro-americana.
Em 12 de setembro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos decidiu não processar seis policiais em Baltimore, como parte de uma investigação federal sobre a morte de Freddie Gray, um negro mortalmente ferido em uma viatura da Polícia em 2015.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.