Parlamento curdo repartirá poderes do presidente Barzani
Erbil, Iraque, 28 Out 2017 (AFP) - O Parlamento curdo se reunirá neste domingo (29) para repartir os poderes do presidente Massud Barzani, cujas prerrogativas interrompeu recentemente a partir das desastrosas consequências do referendo de independência organizada por ele.
Durante a sessão, que começará às 09h de Brasília, será lida uma carta de Barzani, indicou o Parlamento do Curdistão iraquiano em um comunicado.
Os opositores a Barzani nesta região autônoma do norte do Iraque reivindicam sua demissão para sair da crise aberta entre Bagdá e Erbil.
O mandato de Barzani, primeiro e único presidente eleito da região autônoma, expirou em 2013. Foi prorrogado por dois anos pelo Parlamento e em seguida continuou no cargo sem que fossem celebradas eleições nem se tomasse nenhuma decisão formal, ante ao caos gerado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Na terça-feira, o Parlamento curdo aprovou que fossem interrompidas as atividades da Presidência, pondo fim às prerrogativas de Barzani.
As eleições presidenciais, previstas a princípio para 1º de novembro, foram adiadas.
O deputado curdo Iden Maaruf afirmou que o Parlamento estudará no domingo como "redistribuir as prerrogativas do presidente" entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Dois partidos dominam a política curda iraquiana há décadas: o Partido Democrático do Curdistão (PDK), de Barzani, e a União Patriótica do Curdistão (UPK), do falecido presidente iraquiano Jalal Talabani.
Em 25 de setembro, Barzani organizou um referendo de independência considerado ilegal por Bagdá. O sim venceu maciçamente, mas a consulta provocou uma crise entre Erbil e Bagdá que não parou de se aprofundar.
Bagdá enviou suas tropas para retomar o controle das zonas disputadas, sob seu poder segundo a Constituição, mas pelas quais os curdos estenderam seu poder desde 2003.
No terreno, os curdos iraquianos perderam praticamente todos os territórios nos quais os peshmergas estavam mobilizados para além das fronteiras administrativas da região autônoma.
Tiveram que ceder a rica província de Kirkuk (norte) e seus imensos campos petroleiros, que poderiam assegurar a viabilidade econômica de um hipotético Estado curdo, segundo especialistas.
Durante a sessão, que começará às 09h de Brasília, será lida uma carta de Barzani, indicou o Parlamento do Curdistão iraquiano em um comunicado.
Os opositores a Barzani nesta região autônoma do norte do Iraque reivindicam sua demissão para sair da crise aberta entre Bagdá e Erbil.
O mandato de Barzani, primeiro e único presidente eleito da região autônoma, expirou em 2013. Foi prorrogado por dois anos pelo Parlamento e em seguida continuou no cargo sem que fossem celebradas eleições nem se tomasse nenhuma decisão formal, ante ao caos gerado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Na terça-feira, o Parlamento curdo aprovou que fossem interrompidas as atividades da Presidência, pondo fim às prerrogativas de Barzani.
As eleições presidenciais, previstas a princípio para 1º de novembro, foram adiadas.
O deputado curdo Iden Maaruf afirmou que o Parlamento estudará no domingo como "redistribuir as prerrogativas do presidente" entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Dois partidos dominam a política curda iraquiana há décadas: o Partido Democrático do Curdistão (PDK), de Barzani, e a União Patriótica do Curdistão (UPK), do falecido presidente iraquiano Jalal Talabani.
Em 25 de setembro, Barzani organizou um referendo de independência considerado ilegal por Bagdá. O sim venceu maciçamente, mas a consulta provocou uma crise entre Erbil e Bagdá que não parou de se aprofundar.
Bagdá enviou suas tropas para retomar o controle das zonas disputadas, sob seu poder segundo a Constituição, mas pelas quais os curdos estenderam seu poder desde 2003.
No terreno, os curdos iraquianos perderam praticamente todos os territórios nos quais os peshmergas estavam mobilizados para além das fronteiras administrativas da região autônoma.
Tiveram que ceder a rica província de Kirkuk (norte) e seus imensos campos petroleiros, que poderiam assegurar a viabilidade econômica de um hipotético Estado curdo, segundo especialistas.
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