Ataque à mesquita deixa 235 mortos no Sinai egípcio
Cairo, 24 Nov 2017 (AFP) - Ao menos 235 pessoas morreram nesta sexta-feira no ataque contra uma mesquita no norte do Sinai egípcio, realizado por homens armados no momento da grande oração semanal, no mais mortal ocorrido no Egito nos últimos anos.
O atentado, que ainda não foi reivindicado, aconteceu na mesquita Al-Rawda, no vilarejo de Bir al-Abed, a oeste de Al-Arish, a capital da província do Sinai do Norte, região onde as forças de segurança combatem a facção egípcia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Segundo autoridades locais, os criminosos explodiram uma bomba antes de abrirem fogo contra as pessoas na mesquita, entre elas membros do exército.
O líder de um grupo de beduínos que combate o EI declarou à AFP que esta mesquita é conhecida como um local de reunião dos sufis, adeptos de uma corrente mística do Islã considerada como herética pelo grupo extremista.
A presidência decretou três dias de luto nacional.
Desde 2013 e a destituição pelas Forças Armadas do presidente islamita Mohamed Mursi, grupos jihadistas, incluindo a facção egípcia do EI, atacam regularmente as forças de segurança egípcias no Sinai do Norte.
Muitos policiais e soldados, bem como civis, já morreram nesses ataques.
A facção local do EI também reivindicou vários ataques contra civis, incluindo cristãos e sufis.
Mais de 100 cristãos, principalmente coptas, foram mortos no último ano em ataques a igrejas ou ataques direcionados no Sinai e em todo o país.
Em fevereiro, os cristãos de Al-Arich fugiram em massa após uma série de ataques violentos contra a sua comunidade.
Os jihadistas também decapitaram um líder sufista no ano passado, acusando-o de praticar magia, e sequestraram vários seguidores do sufismo, liberados após "se arrependerem".
O Egito também é ameaçado por extremistas islâmicos próximos à rede Al-Qaeda que operam a partir da Líbia na fronteira oeste do país.
Um grupo chamado Ansar al-Islam ("Partidários do Islã" em árabe) reivindicou uma emboscada em outubro no deserto egípcio que matou pelo menos 16 policiais.
O exército então realizou ataques aéreos em represália, matando o líder do grupo, Emad al-Din Abdel Hamid, um oficial militar procurado depois de se juntar a um grupo afiliado à Al-Qaeda no reduto jihadista líbio de Derna.
O atentado, que ainda não foi reivindicado, aconteceu na mesquita Al-Rawda, no vilarejo de Bir al-Abed, a oeste de Al-Arish, a capital da província do Sinai do Norte, região onde as forças de segurança combatem a facção egípcia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Segundo autoridades locais, os criminosos explodiram uma bomba antes de abrirem fogo contra as pessoas na mesquita, entre elas membros do exército.
O líder de um grupo de beduínos que combate o EI declarou à AFP que esta mesquita é conhecida como um local de reunião dos sufis, adeptos de uma corrente mística do Islã considerada como herética pelo grupo extremista.
A presidência decretou três dias de luto nacional.
Desde 2013 e a destituição pelas Forças Armadas do presidente islamita Mohamed Mursi, grupos jihadistas, incluindo a facção egípcia do EI, atacam regularmente as forças de segurança egípcias no Sinai do Norte.
Muitos policiais e soldados, bem como civis, já morreram nesses ataques.
A facção local do EI também reivindicou vários ataques contra civis, incluindo cristãos e sufis.
Mais de 100 cristãos, principalmente coptas, foram mortos no último ano em ataques a igrejas ou ataques direcionados no Sinai e em todo o país.
Em fevereiro, os cristãos de Al-Arich fugiram em massa após uma série de ataques violentos contra a sua comunidade.
Os jihadistas também decapitaram um líder sufista no ano passado, acusando-o de praticar magia, e sequestraram vários seguidores do sufismo, liberados após "se arrependerem".
O Egito também é ameaçado por extremistas islâmicos próximos à rede Al-Qaeda que operam a partir da Líbia na fronteira oeste do país.
Um grupo chamado Ansar al-Islam ("Partidários do Islã" em árabe) reivindicou uma emboscada em outubro no deserto egípcio que matou pelo menos 16 policiais.
O exército então realizou ataques aéreos em represália, matando o líder do grupo, Emad al-Din Abdel Hamid, um oficial militar procurado depois de se juntar a um grupo afiliado à Al-Qaeda no reduto jihadista líbio de Derna.
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