Comissão eleitoral liberiana nega recursos contra primeiro turno presidencial
Monróvia, 24 Nov 2017 (AFP) - A Comissão Eleitoral da Libéria (NEC) rejeitou nesta sexta-feira (24) em apelação os recursos apresentados para invalidar o primeiro turno da eleição presidencial de 10 de outubro, na qual o senador e ex-jogador de futebol George Weah e o vice-presidente Joseph Boakai foram os mais votados.
Inclusive antes dessa decisão, os candidatos que apresentaram recursos, e questionam a imparcialidade da NEC, anunciaram a sua intenção de apresentar um recurso à Suprema Corte.
O segundo turno deveria acontecer em 7 de novembro. Mas a Suprema Corte o suspendeu e pediu à NEC que analisasse o recurso do candidato que ficou em terceiro lugar, com 9,6% dos votos, Charles Brumskine, a quem Boakai se somou.
Os observadores internacionais consideraram que o voto foi amplamente confiável, apesar dos problemas de organização e dos atrasos nessas eleições que devem definir quem será o sucessor de Ellen Johnson Sirleaf.
A mais alta instância da NEC confirmou a decisão de rejeitar o recurso, declarou à imprensa uma responsável da comissão, Davidetta Lassana.
O conselho da Comissão considerou que os autores da ação não forneceram uma "prova irrefutável" da existência de fraude, como é exigido na Constituição.
O caso semeia incertezas sobre a primeira transição democrática que ocorre em três gerações neste pequeno país da África Ocidental, um dos mais pobres do mundo, destruído por duas guerras civis entre 1989 e 2003 que deixaram cerca de 250.000 mortos.
O Conselho de Segurança da ONU pediu na quarta-feira às diferentes partes que resolvam suas diferenças "rapidamente".
Os candidatos têm sete dias para apresentar um recurso à Suprema Corte.
Se a Corte rejeitar a decisão da NEC, esta deverá organizar uma nova eleição em um prazo de 60 dias. Se ratificar a decisão da Comissão, deverá realizar o segundo turno da eleição presidencial.
zd-siu/sst/pa/eg/cb/mvv
Inclusive antes dessa decisão, os candidatos que apresentaram recursos, e questionam a imparcialidade da NEC, anunciaram a sua intenção de apresentar um recurso à Suprema Corte.
O segundo turno deveria acontecer em 7 de novembro. Mas a Suprema Corte o suspendeu e pediu à NEC que analisasse o recurso do candidato que ficou em terceiro lugar, com 9,6% dos votos, Charles Brumskine, a quem Boakai se somou.
Os observadores internacionais consideraram que o voto foi amplamente confiável, apesar dos problemas de organização e dos atrasos nessas eleições que devem definir quem será o sucessor de Ellen Johnson Sirleaf.
A mais alta instância da NEC confirmou a decisão de rejeitar o recurso, declarou à imprensa uma responsável da comissão, Davidetta Lassana.
O conselho da Comissão considerou que os autores da ação não forneceram uma "prova irrefutável" da existência de fraude, como é exigido na Constituição.
O caso semeia incertezas sobre a primeira transição democrática que ocorre em três gerações neste pequeno país da África Ocidental, um dos mais pobres do mundo, destruído por duas guerras civis entre 1989 e 2003 que deixaram cerca de 250.000 mortos.
O Conselho de Segurança da ONU pediu na quarta-feira às diferentes partes que resolvam suas diferenças "rapidamente".
Os candidatos têm sete dias para apresentar um recurso à Suprema Corte.
Se a Corte rejeitar a decisão da NEC, esta deverá organizar uma nova eleição em um prazo de 60 dias. Se ratificar a decisão da Comissão, deverá realizar o segundo turno da eleição presidencial.
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