Partido Social-Democrata disposto a "conversar" para retirar Alemanha da crise
Berlim, 24 Nov 2017 (AFP) - A direção do Partido Social-Democrata da Alemanha informou que está aberta a conversas para tentar retirar o país da atual crise política, abandonando assim a oposição à ideia de uma aliança com a chanceler conservadora Angela Merkel.
"O SPD está convencido de que é necessário conversar, o SPD não ficará fechado à discussão", afirmou o secretário-geral do partido, Hubertus Heil, após oito horas de reunião dos líderes sociais-democratas com o presidente do movimento, Martin Schulz.
Até agora, Schulz havia rejeitado categoricamente a ideia de prolongar a aliança entre seu partido e os conservadores de Merkel após as eleições legislativas de setembro, marcadas pela derrota do SPD, apesar das dificuldades do país para formar um novo governo.
O partido parecia decidido a apoiar a opção pela convocação de novas eleições.
Mas a pressão cresce dentro do partido por uma mudança de postura, sobretudo desde que o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, também social-democrata, afirmou que deseja evitar novas eleições e pediu a colaboração de todos os partidos.
Steinmeier se reuniu na quinta-feira com Schulz para abordar o tema.
"O SPD não pode se comportar como um menino mal-humorado em seu canto", afirmou um dos pesos pesados do partido, o atual ministro da Justiça, Heiko Maas.
Outras vozes do SPD se pronunciaram a favor de apoiar um governo de minoria liderado pelos conservadores, uma opção que Merkel rejeita atualmente, como permite a Constituição alemã, para não ter que "buscar maioria para cada decisão".
ylf-dac/acc/fp
"O SPD está convencido de que é necessário conversar, o SPD não ficará fechado à discussão", afirmou o secretário-geral do partido, Hubertus Heil, após oito horas de reunião dos líderes sociais-democratas com o presidente do movimento, Martin Schulz.
Até agora, Schulz havia rejeitado categoricamente a ideia de prolongar a aliança entre seu partido e os conservadores de Merkel após as eleições legislativas de setembro, marcadas pela derrota do SPD, apesar das dificuldades do país para formar um novo governo.
O partido parecia decidido a apoiar a opção pela convocação de novas eleições.
Mas a pressão cresce dentro do partido por uma mudança de postura, sobretudo desde que o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, também social-democrata, afirmou que deseja evitar novas eleições e pediu a colaboração de todos os partidos.
Steinmeier se reuniu na quinta-feira com Schulz para abordar o tema.
"O SPD não pode se comportar como um menino mal-humorado em seu canto", afirmou um dos pesos pesados do partido, o atual ministro da Justiça, Heiko Maas.
Outras vozes do SPD se pronunciaram a favor de apoiar um governo de minoria liderado pelos conservadores, uma opção que Merkel rejeita atualmente, como permite a Constituição alemã, para não ter que "buscar maioria para cada decisão".
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