França: 'grande causa' de Macron é igualdade de homens e mulheres
Paris, 25 Nov 2017 (AFP) - O presidente francês Emmanuel Macron declarou, neste sábado (25), que a igualdade entre homens e mulheres é a grande causa do seu mandato e pediu um minuto de silêncio pelas 123 mulheres mortas na França por seu parceiro, ou ex, em 2016.
"Toda nossa sociedade está doente com o sexismo", declarou o chefe de Estado em um discurso para 200 representantes de associações, instituições e da classe polícia, no Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher.
Em paralelo, manifestações femininas se espalharam por toda a França, muito influenciadas pela onda despertada pelo escândalo Weinstein.
Um milhão de pessoas protestaram em Paris. No começo do cortejo, mulheres vestidas de preto carregaram os nomes das vítimas assassinadas em 2017 em volta do pescoço. Integrantes do Femen, como Inna Shevchenko, também estavam presentes.
"A França não deve mais ser um desses países onde as mulheres têm medo", insistiu Macron. Ele detalhou suas três prioridades para os próximos cinco anos: "a educação e a luta cultural a favor da igualdade", um "acompanhamento melhor das vítimas" e um "reforço do arsenal repressivo".
O presidente francês destacou ser necessária "uma atenção especial" às mulheres imigrantes, que "buscam também fugir da mutilação (genital)".
"Nós garantiremos também às mulheres francesas sujeitas à mutilação o rastreamento dos que praticam essa barbárie", disse ele.
Associações feministas elogiaram "o engajamento do presidente", mas se queixaram da falta de recursos. Elas consideram os 420 milhões de euros do orçamento interministerial anunciados por Macron para 2018 insuficientes, resumiu a militante Caroline De Haas.
leb-jlo-jk/jh/ll
"Toda nossa sociedade está doente com o sexismo", declarou o chefe de Estado em um discurso para 200 representantes de associações, instituições e da classe polícia, no Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher.
Em paralelo, manifestações femininas se espalharam por toda a França, muito influenciadas pela onda despertada pelo escândalo Weinstein.
Um milhão de pessoas protestaram em Paris. No começo do cortejo, mulheres vestidas de preto carregaram os nomes das vítimas assassinadas em 2017 em volta do pescoço. Integrantes do Femen, como Inna Shevchenko, também estavam presentes.
"A França não deve mais ser um desses países onde as mulheres têm medo", insistiu Macron. Ele detalhou suas três prioridades para os próximos cinco anos: "a educação e a luta cultural a favor da igualdade", um "acompanhamento melhor das vítimas" e um "reforço do arsenal repressivo".
O presidente francês destacou ser necessária "uma atenção especial" às mulheres imigrantes, que "buscam também fugir da mutilação (genital)".
"Nós garantiremos também às mulheres francesas sujeitas à mutilação o rastreamento dos que praticam essa barbárie", disse ele.
Associações feministas elogiaram "o engajamento do presidente", mas se queixaram da falta de recursos. Elas consideram os 420 milhões de euros do orçamento interministerial anunciados por Macron para 2018 insuficientes, resumiu a militante Caroline De Haas.
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