Honduras terá eleições sob vigilância de 16.000 observadores
Tegucigalpa, 25 Nov 2017 (AFP) - Cerca de 16.000 observadores vigiarão as eleições deste domingo em Honduras, diante das denúncias da oposição de uma possível fraude, informou neste sábado (25) uma fonte do tribunal eleitoral.
O coordenador de atenção aos observadores, Dennis Gómez, disse à AFP que a equipe inclui 600 estrangeiros, com representantes da União Europeia (UE) e da Organização de Estados Americanos (OEA), assim como de ex-presidentes da Guatemala, Alvaro Colom e Vinicio Cerezo, e da Bolívia, Jorge Quiroga.
Os observadores "são os olhos do mundo em um país polarizado, ideologizado e instrumentalizado (pelo poder) e por isso é mais importante em Honduras do que em outros países", ressaltou Gómez, funcionário do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE).
Gómez argumentou que a observação transcorre com imparcialidade, "não declaram nem ganhadores, nem perdedores, vem zelar pelo cumprimento das normas que definem uma eleição democrática e autêntica" e se limita a dar um informe ao final da disputa.
A oposição critica o TSE, integrado por três magistrados e um suplente, de estar sob o controle do presidente Juan Orlando Hernández, que aspira à reeleição, e assegura que tem preparada uma fraude nas eleições deste domingo.
O magistrado suplente do TSE, Marco Ramiro Lobo, assegurou à AFP que o tribunal garante eleições "limpas e transparentes".
"Nossa obrigação é desenvolver um processo eleitoral transparente, que tenha mecanismos de verificação, não só pelo tribunal, mas por outros atores do processo", como os observadores internacionais, disse Lobo.
Na manhã de sábado, caminhões militares partiram dos depósitos do TSE com material eleitoral, incluindo urnas e cédulas, para distribuir nos 17.500 centros eleitorais em todo o país, onde permanecem sob custódia até a abertura das urnas, no domingo às 12h00 GMT (10h00 de Brasília). A votação começa uma hora depois, às 13h00 GMT (11h00 de Brasília).
A Constituição proíbe a reeleição, mas a Sala Constitucional deferiu um recurso de deputados do PN para anular a proibição, abrindo o caminho para a candidatura de Hernández.
Os adversários do presidente são o jornalista Salvador Nasralla, da esquerdista Aliança de Oposição contra a Ditadura, e o acadêmico Luis Zelaya, do direitista Partido Liberal.
O coordenador de atenção aos observadores, Dennis Gómez, disse à AFP que a equipe inclui 600 estrangeiros, com representantes da União Europeia (UE) e da Organização de Estados Americanos (OEA), assim como de ex-presidentes da Guatemala, Alvaro Colom e Vinicio Cerezo, e da Bolívia, Jorge Quiroga.
Os observadores "são os olhos do mundo em um país polarizado, ideologizado e instrumentalizado (pelo poder) e por isso é mais importante em Honduras do que em outros países", ressaltou Gómez, funcionário do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE).
Gómez argumentou que a observação transcorre com imparcialidade, "não declaram nem ganhadores, nem perdedores, vem zelar pelo cumprimento das normas que definem uma eleição democrática e autêntica" e se limita a dar um informe ao final da disputa.
A oposição critica o TSE, integrado por três magistrados e um suplente, de estar sob o controle do presidente Juan Orlando Hernández, que aspira à reeleição, e assegura que tem preparada uma fraude nas eleições deste domingo.
O magistrado suplente do TSE, Marco Ramiro Lobo, assegurou à AFP que o tribunal garante eleições "limpas e transparentes".
"Nossa obrigação é desenvolver um processo eleitoral transparente, que tenha mecanismos de verificação, não só pelo tribunal, mas por outros atores do processo", como os observadores internacionais, disse Lobo.
Na manhã de sábado, caminhões militares partiram dos depósitos do TSE com material eleitoral, incluindo urnas e cédulas, para distribuir nos 17.500 centros eleitorais em todo o país, onde permanecem sob custódia até a abertura das urnas, no domingo às 12h00 GMT (10h00 de Brasília). A votação começa uma hora depois, às 13h00 GMT (11h00 de Brasília).
A Constituição proíbe a reeleição, mas a Sala Constitucional deferiu um recurso de deputados do PN para anular a proibição, abrindo o caminho para a candidatura de Hernández.
Os adversários do presidente são o jornalista Salvador Nasralla, da esquerdista Aliança de Oposição contra a Ditadura, e o acadêmico Luis Zelaya, do direitista Partido Liberal.
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