Ataques aéreos russos matam 34 civis no leste da Síria (OSDH)
Beirute, 26 Nov 2017 (AFP) - Ao menos 34 civis, incluindo 15 crianças, foram mortas neste domingo (26) em ataques aéreos russos em um vilarejo controlado pelo grupo Estado Islâmico (EI) no leste da Síria, informou o Observatório dos Direitos Humanos (OSDH).
Os ataques aéreos, conduzidos ao amanhecer, visaram o vilarejo de Al-Shafah, na província de Deir Ezzor, onde a força aérea russa apoia uma ofensiva do regime de Bashar al-Assad de acordo com o OSDH.
Pelo menos "34 civis, incluindo 15 crianças, foram mortas nos ataques russos no vilarejo de Al-Shafah", informou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, à AFP.
As forças governamentais atuam principalmente na margem oeste do Eufrates.
"Muitos combatentes do EI estão fugindo dos combates" cruzando o rio em direção à margem leste, onde a aldeia de Al-Shafah está localizada, de acordo com Abdel Rahman.
Após um avanço fulgurante em 2014 e a conquista de vastos territórios na Síria e no Iraque, o EI está agora encurralado em seus últimos redutos na fronteira entre esses dois países.
Os extremistas ainda controlam 9% da província de Deir Ezzor, onde enfrentam duas ofensivas distintas - uma conduzida pelo regime e outra por uma aliança árabe-curda apoiada por Washington.
As forças governamentais conseguiram recentemente recuperar a última fortaleza do EI na Síria, a localidade de Bukamal, perto da fronteira.
Há vários meses, dezenas de civis foram mortos em ataques aéreos realizados em apoio a essas duas ofensivas.
Iniciado em 2011 pela repressão do governo a protestos pacíficos pró-democracia, o conflito na Síria tornou-se mais complexo ao longo dos anos com o envolvimento de países estrangeiros e grupos radicais. Mais de 340.000 pessoas morreram desde então.
Os ataques aéreos, conduzidos ao amanhecer, visaram o vilarejo de Al-Shafah, na província de Deir Ezzor, onde a força aérea russa apoia uma ofensiva do regime de Bashar al-Assad de acordo com o OSDH.
Pelo menos "34 civis, incluindo 15 crianças, foram mortas nos ataques russos no vilarejo de Al-Shafah", informou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, à AFP.
As forças governamentais atuam principalmente na margem oeste do Eufrates.
"Muitos combatentes do EI estão fugindo dos combates" cruzando o rio em direção à margem leste, onde a aldeia de Al-Shafah está localizada, de acordo com Abdel Rahman.
Após um avanço fulgurante em 2014 e a conquista de vastos territórios na Síria e no Iraque, o EI está agora encurralado em seus últimos redutos na fronteira entre esses dois países.
Os extremistas ainda controlam 9% da província de Deir Ezzor, onde enfrentam duas ofensivas distintas - uma conduzida pelo regime e outra por uma aliança árabe-curda apoiada por Washington.
As forças governamentais conseguiram recentemente recuperar a última fortaleza do EI na Síria, a localidade de Bukamal, perto da fronteira.
Há vários meses, dezenas de civis foram mortos em ataques aéreos realizados em apoio a essas duas ofensivas.
Iniciado em 2011 pela repressão do governo a protestos pacíficos pró-democracia, o conflito na Síria tornou-se mais complexo ao longo dos anos com o envolvimento de países estrangeiros e grupos radicais. Mais de 340.000 pessoas morreram desde então.
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