Grécia: Tsipras defende controversa venda de armas na Arábia Saudita
Atenas, 27 Nov 2017 (AFP) - O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, defendeu, nesta segunda-feira (27), uma controversa venda de armas à Arábia Saudita, enquanto a Anistia Internacional pediu o abandono do negócio, devido ao envolvimento de Riade no conflito no Iêmen.
Tsipras declarou, em um debate no Parlamento, que não havia nada de inapropriado nesta venda, que os partidos de oposição qualificaram como mal concebida e cujo desfecho é incerto.
O primeiro-ministro, do partido de esquerda radical Syriza e bastante pacifista, qualificou a venda como um "acordo benéfico para o Estado grego".
Tsipras afirmou que os ataques à transação são destinados a desorientar a opinião pública, e acrescentou que o principal partido de oposição, o Nova Democracia (ND, de direita) deveria pedir desculpas ao Ministério da Defesa.
Os deputados de oposição estimam que o acordo de venda foi descuidado e custou 66 milhões de euros à Grécia, já que ela ainda não foi paga. A venda também foi criticada por membros do Syriza.
O ministro da Defesa, Panos Kammenos, aliado de Tsipras de direita e necessário para o primeiro-ministro ter maioria no Parlamento, está especialmente sob pressão.
Seu Ministério publicou um documento que mostra que ele aceitou, em junho, vender 300 mil bombas por 66 milhões de euros a um grego que se apresentou como representante da Arábia saudita.
"Concluímos um acordo de venda de munições ultrapassadas que seriam descartadas", garantiu Kammenos nesta segunda-feira. "E tentaremos refazê-lo, não para terroristas, mas para os países com os quais estamos alinhados, como Arábia Saudita e Egito", declarou.
A Anistia Internacional, cujo braço grego é dirigido pelo ex-porta-voz de Tsipras, observou que a Grécia tinha ratificado em 2016 um acordo sobre o comércio de armas, se comprometendo a não vender armas suscetíveis de violar o direito internacional.
Mais de 8.750 pessoas foram mortas no conflito no Iêmen nos últimos anos.
Durante o debate nesta segunda-feira, o dirigente do ND, Kyriakos Mitsotakis, disse que Tsipras foi chantageado por Kammenos, no que ele descreveu como uma "venda escandalosa".
jph-od/glr/ll
Tsipras declarou, em um debate no Parlamento, que não havia nada de inapropriado nesta venda, que os partidos de oposição qualificaram como mal concebida e cujo desfecho é incerto.
O primeiro-ministro, do partido de esquerda radical Syriza e bastante pacifista, qualificou a venda como um "acordo benéfico para o Estado grego".
Tsipras afirmou que os ataques à transação são destinados a desorientar a opinião pública, e acrescentou que o principal partido de oposição, o Nova Democracia (ND, de direita) deveria pedir desculpas ao Ministério da Defesa.
Os deputados de oposição estimam que o acordo de venda foi descuidado e custou 66 milhões de euros à Grécia, já que ela ainda não foi paga. A venda também foi criticada por membros do Syriza.
O ministro da Defesa, Panos Kammenos, aliado de Tsipras de direita e necessário para o primeiro-ministro ter maioria no Parlamento, está especialmente sob pressão.
Seu Ministério publicou um documento que mostra que ele aceitou, em junho, vender 300 mil bombas por 66 milhões de euros a um grego que se apresentou como representante da Arábia saudita.
"Concluímos um acordo de venda de munições ultrapassadas que seriam descartadas", garantiu Kammenos nesta segunda-feira. "E tentaremos refazê-lo, não para terroristas, mas para os países com os quais estamos alinhados, como Arábia Saudita e Egito", declarou.
A Anistia Internacional, cujo braço grego é dirigido pelo ex-porta-voz de Tsipras, observou que a Grécia tinha ratificado em 2016 um acordo sobre o comércio de armas, se comprometendo a não vender armas suscetíveis de violar o direito internacional.
Mais de 8.750 pessoas foram mortas no conflito no Iêmen nos últimos anos.
Durante o debate nesta segunda-feira, o dirigente do ND, Kyriakos Mitsotakis, disse que Tsipras foi chantageado por Kammenos, no que ele descreveu como uma "venda escandalosa".
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