Papa substitui Índia por Mianmar em viagem iniciada hoje
Nova Délhi, 27 Nov 2017 (AFP) - O clero católico da Índia manifestou sua decepção, nesta segunda-feira (27), por não poder receber o papa Francisco, que iniciou hoje uma viagem de seis dias por Mianmar e Bangladesh.
No fim de 2016, o papa havia anunciado que, em 2017, viajaria para Bangladesh e Índia.
A viagem que começou nesta segunda sofreu uma substituição de última hora, porém: no lugar da Índia, está Mianmar, país acusado de "limpeza étnica" pela repressão da minoria muçulmana rohingya.
"O papa passa muito perto, mas não vem à Índia. Como indiano, isso me afeta, e tenho certeza de que entristece todos os indianos", declarou à AFP o secretário-geral da Conferência Episcopal da Índia, bispo Theodore Mascarenhas.
O Vaticano não deu qualquer razão oficial sobre a ausência da Índia na turnê papal.
A última visita de um papa ao país foi a de João Paulo II, em 1999.
Os cristãos - principalmente católicos - representam 2,3% da população indiana, estimada em 1,25 bilhão, bem menos do que hindus, religião majoritária, e do que muçulmanos.
Os grupos de defesa dos direitos humanos estimam que a intolerância religiosa aumentou no país desde a chegada dos nacionalistas hindus ao poder em 2014.
No fim de 2016, o papa havia anunciado que, em 2017, viajaria para Bangladesh e Índia.
A viagem que começou nesta segunda sofreu uma substituição de última hora, porém: no lugar da Índia, está Mianmar, país acusado de "limpeza étnica" pela repressão da minoria muçulmana rohingya.
"O papa passa muito perto, mas não vem à Índia. Como indiano, isso me afeta, e tenho certeza de que entristece todos os indianos", declarou à AFP o secretário-geral da Conferência Episcopal da Índia, bispo Theodore Mascarenhas.
O Vaticano não deu qualquer razão oficial sobre a ausência da Índia na turnê papal.
A última visita de um papa ao país foi a de João Paulo II, em 1999.
Os cristãos - principalmente católicos - representam 2,3% da população indiana, estimada em 1,25 bilhão, bem menos do que hindus, religião majoritária, e do que muçulmanos.
Os grupos de defesa dos direitos humanos estimam que a intolerância religiosa aumentou no país desde a chegada dos nacionalistas hindus ao poder em 2014.
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