Procuradores alertam que '2018 será batalha final da Lava Jato'
Rio de Janeiro, 27 Nov 2017 (AFP) - Procuradores do Ministério Público Federal que atuam na Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba anunciaram nesta segunda-feira, na capital fluminense, que 2018 será um ano crucial para o combate à corrupção no Brasil.
O ano de "2018 é a batalha final da Lava Jato porque as eleições determinarão o futuro da luta contra a corrupção do nosso país". Os próximos "deputados federais e senadores determinarão se existirão ou não retrocessos na luta contra a corrupção e se existirão reformas e avanços que possam nos trazer um país mais justo com índices efetivamente menores de corrupção e de impunidade", declarou o procurador Daltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná.
Daltan Dallagnol fez questão de destacar que nenhum dos investigadores tem pretensões eleitorais.
Em uma carta em que pedem o apoio da sociedade ao combate à corrupção, os procuradores lembram o recente incidente envolvendo a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que libertou os deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Mello e Edson Albertassi, todos do PMDB, contrariando uma decisão judicial.
A decisão da Alerj ocorreu um dia após decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) de decretar a prisão dos três políticos por envolvimento em crimes investigados pela Operação Cadeia Velha.
"Isto é um alerta do que está por vir se nada mudar", declarou Dallagnol.
O documento cita ainda os ataques de políticos para defender a impunidade de corruptos e pede que a população vote em "candidatos que apoiem efetivamente a agenda anticorrupção".
Os procuradores alertam ainda para a pressão política contra a redução do foro privilegiado e a delação premiada, qualificada como "um dos mais importantes instrumentos de investigação" pelo procurador José Augusto Vagos.
O ano de "2018 é a batalha final da Lava Jato porque as eleições determinarão o futuro da luta contra a corrupção do nosso país". Os próximos "deputados federais e senadores determinarão se existirão ou não retrocessos na luta contra a corrupção e se existirão reformas e avanços que possam nos trazer um país mais justo com índices efetivamente menores de corrupção e de impunidade", declarou o procurador Daltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná.
Daltan Dallagnol fez questão de destacar que nenhum dos investigadores tem pretensões eleitorais.
Em uma carta em que pedem o apoio da sociedade ao combate à corrupção, os procuradores lembram o recente incidente envolvendo a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que libertou os deputados estaduais Jorge Picciani, Paulo Mello e Edson Albertassi, todos do PMDB, contrariando uma decisão judicial.
A decisão da Alerj ocorreu um dia após decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) de decretar a prisão dos três políticos por envolvimento em crimes investigados pela Operação Cadeia Velha.
"Isto é um alerta do que está por vir se nada mudar", declarou Dallagnol.
O documento cita ainda os ataques de políticos para defender a impunidade de corruptos e pede que a população vote em "candidatos que apoiem efetivamente a agenda anticorrupção".
Os procuradores alertam ainda para a pressão política contra a redução do foro privilegiado e a delação premiada, qualificada como "um dos mais importantes instrumentos de investigação" pelo procurador José Augusto Vagos.
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