Ampliadas investigações por corrupção a empresas peruanas sócias da Odebrecht
Lima, 29 Nov 2017 (AFP) - A procuradoria de Peru formalizou nesta quarta-feira (29) uma investigação por crimes de lavagem de ativos e conluio contra três empresas peruanas sócias da brasileira Odebrecht na construção da rodovia interoceânica.
"Decidiu-se formalizar a investigação preparatória contra os representantes das empresas: Graña y Montero, JJ Camet e ICCGSA (Ingenieros Civiles y Contratistas Generales)", informou o procurador Hamilton Castro, que lidera as pesquisas do caso "Lava Jato" no Peru.
A situação das construtoras peruanas, que estavam sob investigação há dois meses por suposto envolvimento no pagamento de subornos e corrupção de funcionários, variou nas últimas semanas a partir de novos indícios apontados no Brasil.
Segundo a procuradoria, a decisão tomada é "consequência de um paciente trabalho de colaboração no marco do processo especial do senhor Jorge Barata", ex-representante da Odebrecht no Peru.
Barata negocia um acordo de cooperação com a justiça peruana em troca de imunidade por supostos delitos no Peru.
O Congresso peruano incluiu neste mês as empresas peruanas sócias da Odebrecht em uma norma que retém preventivamente seus lucros para garantir o pagamento de indenizações por corrupção.
A investigação afirma que os representantes das empresas peruanas aceitaram um acordo para a atribuição irregular da obra interoceânica e souberam dos subornos recebidos por Toledo (2001-2006).
A rodovia interoceânica, que une a costa sul peruana ao Brasil, foi inaugurada pelos presidentes Toledo e Lula em 2005.
"Decidiu-se formalizar a investigação preparatória contra os representantes das empresas: Graña y Montero, JJ Camet e ICCGSA (Ingenieros Civiles y Contratistas Generales)", informou o procurador Hamilton Castro, que lidera as pesquisas do caso "Lava Jato" no Peru.
A situação das construtoras peruanas, que estavam sob investigação há dois meses por suposto envolvimento no pagamento de subornos e corrupção de funcionários, variou nas últimas semanas a partir de novos indícios apontados no Brasil.
Segundo a procuradoria, a decisão tomada é "consequência de um paciente trabalho de colaboração no marco do processo especial do senhor Jorge Barata", ex-representante da Odebrecht no Peru.
Barata negocia um acordo de cooperação com a justiça peruana em troca de imunidade por supostos delitos no Peru.
O Congresso peruano incluiu neste mês as empresas peruanas sócias da Odebrecht em uma norma que retém preventivamente seus lucros para garantir o pagamento de indenizações por corrupção.
A investigação afirma que os representantes das empresas peruanas aceitaram um acordo para a atribuição irregular da obra interoceânica e souberam dos subornos recebidos por Toledo (2001-2006).
A rodovia interoceânica, que une a costa sul peruana ao Brasil, foi inaugurada pelos presidentes Toledo e Lula em 2005.
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