EUA questionam candidatura de Evo Morales a reeleição na Bolívia
Washington, 30 Nov 2017 (AFP) - Os Estados Unidos consideraram nesta quarta-feira "um passo atrás para a democracia na Bolívia" que o presidente Evo Morales tenha sido autorizado a se candidatar ao quarto mandato consecutivo, embora um referendo do ano passado tenha lhe negado essa possibilidade.
"Os Estados Unidos estão profundamente preocupados pela decisão de 28 de novembro do Tribunal Constitucional da Bolívia de declarar inaplicáveis disposições da Constituição do país que proíbem funcionários eleitos, incluindo o presidente, a cumprir mais de dois mandatos consecutivos", manifestou o Departamento de Estado.
"A decisão não leva em conta a vontade do povo boliviano", ressaltou o comunicado oficial, lembrando que a Bolívia votou duas vezes a favor de limitar a dois os mandatos consecutivos de presidente: primeiro ap aprovar a Carta Magna em 2009 e depois no referendo de 2016.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, recebeu na terça-feira (28) o aval do Tribunal Constitucional para se candidatar a um quarto mandato consecutivo (2020-2025), apesar do referendo que lhe negou essa possibilidade no ano passado.
A decisão, adotada por unanimidade, considera que o direito humano a se candidatar livremente a um cargo prevalece sobre as limitações da Constituição.
"Os Estados Unidos estão profundamente preocupados pela decisão de 28 de novembro do Tribunal Constitucional da Bolívia de declarar inaplicáveis disposições da Constituição do país que proíbem funcionários eleitos, incluindo o presidente, a cumprir mais de dois mandatos consecutivos", manifestou o Departamento de Estado.
"A decisão não leva em conta a vontade do povo boliviano", ressaltou o comunicado oficial, lembrando que a Bolívia votou duas vezes a favor de limitar a dois os mandatos consecutivos de presidente: primeiro ap aprovar a Carta Magna em 2009 e depois no referendo de 2016.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, recebeu na terça-feira (28) o aval do Tribunal Constitucional para se candidatar a um quarto mandato consecutivo (2020-2025), apesar do referendo que lhe negou essa possibilidade no ano passado.
A decisão, adotada por unanimidade, considera que o direito humano a se candidatar livremente a um cargo prevalece sobre as limitações da Constituição.
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